UMA IDEIA DE IGUALDADE
O Rio Branco pega a estrada novamente e se manda para Cianorte, onde enfrenta a equipe do mesmo nome. Um detalhe; fui informado que o "riobranquinho" joga três partidas seguidas fora de Paranaguá, seja pelo motivo que for, me parece a distância que este fato é único no campeonato. Portanto, passível de uma intervenção jurídica em defesa do Leão da Estradinha. Qualquer coisa como jogar duas fora de casa e pelo menos uma em casa, como acontece com todos participantes do campeonato. Uma tese a ser analisada pelo jurídico do clube. Uma ideia de igualdade, entre os participantes do campeonato. Quanto ao jogo, mais uma pedreira, o Cianorte usa muito bem o fator mando de campo. O Rio Branco vai ter que correr dobrado para conseguir pontuar.
CLÁSSICO
Antigamente na semana de Atletiba a cidade de Curitiba se transformava por inteira. Desde os tempos de Caju, Fedato, passando por Sicupira Nilson, Jairo Hidalgo, o clássico mudava a cidade. Um dia me contou o extraordinário Sérgio Lopes, meia cancha do Atlético, que os dias que antecediam o Atletiba, ele não comia e nem dormia direito. Mudava o seu metabolismo por inteiro. Pois bem domingo, sim neste domingo, tem clássico Atletiba na capital do Estado, e até agora muito pouco se falou ou escreveu sobre o jogo. A Libertadores e os jogos da Europa, roubaram a cena! O Atlético vai de time reserva, os titulares descansam, o Coritiba em eterna renovação, ainda não confirmou a equipe. As estrelas são os dois técnicos, quando deveriam ser os atacantes, sem demérito algum aos treinadores. Como diria Clarice Lispector. "A melhor cidade, a minha cidade o melhor bairro é o meu bairro, a melhor rua, a minha rua". Acrescento o melhor e mais importante jogo, o clássico da minha cidade. Os gaúchos que o digam, fizeram do grenal um clássico reconhecido mundialmente.
ZEQUINHA
No início da década de 90 o Rio Branco estava na segunda divisão do futebol paranaense, foi quando Mário Lobo Filho, José Carlos Possas, José Manuel Chaves, Rui Câmara, Erwin Aal Jr, o Vivi, e outros, resolveram fazer um time para voltar a divisão principal do Estado. Todo bom time começa por um treinador qualificado e experiente, pensou Possas o diretor de futebol. Subiram a serra e foram convidar Zequinha, Jose Carlos de Oliveira, foi zagueiro dos bons do Ferroviário e do Colorado, onde iniciou a carreira de técnico dos juniores com inteiro sucesso. Dai para treinar os profissionais foi um pulo, andou pelo Atlético em todas as categorias, até chegar ao Leão da Estradinha. Zequinha humilde e competente, com apoio total da diretoria trouxe a tiracolo o jovem preparador físico Robson Gomes, formando uma dupla de muito trabalho. Ouvindo os parnanguaras e usando suas qualidades, Zequinha fez um time altamente técnico e competitivo. O resultado do trabalho conjunto da diretoria, comissão técnica, atletas, e torcida, foi o título e a volta à primeira divisão. Zequinha marcou sua passagem pelo Rio Branco, como um homem simples e entrosado com a comunidade. Até hoje é reconhecido pela torcida como verdadeiro ídolo. Para quem não sabe; a passagem da dupla Zequinha e Robson pelo Rio Branco me tornaram torcedor e colaborador do Rio Branco e da Cidade de Paranaguá. Mais isto é outra história, que se Deus quiser, terei tempo para contar a todos vocês.