Paralisação dos Caminhoneiros Trânsito

Caminhoneiros fecham acordo para passagem de combustível e gás de cozinha

“O combustível e o gás de cozinha serão liberados para o litoral do Paraná”, garantiu um dos organizadores da paralisação, Therbio Silva

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A paralisação dos caminhoneiros continua em Paranaguá. O motivo é que, mesmo após o Governo Federal atender a algumas reivindicações, a categoria não tem garantia de que elas sejam efetivamente cumpridas. Na tarde de segunda-feira, 28, Paranaguá começou a receber combustível em alguns postos após um acordo firmado entre caminhoneiros e o Governo do Estado.

O caminhoneiro e um dos organizadores da paralisação, Therbio Castro da Silva, afirmou que o anúncio das medidas pelo Governo Federal não mudou a posição dos caminhoneiros e a mobilização continua. “A questão é que não temos segurança de que elas serão cumpridas na sua totalidade. Além disso, 60 dias é prazo que não traz segurança à categoria. A princípio, vamos continuar com a paralisação. As lideranças estão em Brasília negociando e vamos aguardar”, observou Therbio.

Algumas lideranças fecharam um acordo com a governadora Cida Borghetti na tarde de segunda-feira, 28, para liberar combustível e gás de cozinha, pois a população tem apoiado o movimento. “O combustível e o gás de cozinha serão liberados para todos os postos de combustível no litoral do Paraná. Se os postos praticarem preços abusivos, a gente vai intervir de novo. Os preços devem ficar dentro da normalidade”, reiterou Therbio.

A decisão foi estabelecida para não prejudicar a população. “Ela tem apoiado a nossa causa. Poderiam se mobilizar mais, porque isso é para o bem de todos, é um movimento que a população podia estar se ajudando mais”, afirmou Therbio.

Na tarde de domingo, 27, houve uma manifestação de populares que partiu do Aeroparque e percorreu a cidade até o km 5 com ciclistas, pedestres, motoristas, caminhoneiros e população em geral. “Estamos abrindo mão dessa prerrogativa de bloquear o combustível e o gás de cozinha, mas a população precisa continuar nos apoiando, venham para a rua com a gente”, ressaltou Therbio.

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"A princípio, vamos continuar com a paralisação. As lideranças estão em Brasília negociando e vamos aguardar”, observou Therbio.

MEDIDAS

Em pronunciamento, o presidente Michel Temer, no domingo, anunciou a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias e a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. O governo publicou ainda no domingo no “Diário Oficial da União” as medidas acertadas com os caminhoneiros. 
 

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