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Trabalho

Correios do Paraná aprovam estado de greve até 14 de agosto

Serviços ainda não foram paralisados pelos trabalhadores no Estado

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O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom) está em estado de greve até o dia 14 de agosto. Por enquanto, nenhum serviço foi interrompido no Estado, situação que deve ser mantida até nova assembleia da categoria.
O diretor de comunicação do Sintcom, Ezequiel Dutra, explicou que todo o Estado do Paraná, inclusive o litoral, concordou em manter o estado de greve até nova assembleia, marcada para o dia 14 de agosto. “Faremos novas assembleias, por enquanto estamos em estado de greve, a qualquer momento podemos paralisar, mas estamos trabalhando normalmente. Se ocorrer a greve, todos os serviços podem ser paralisados”, destacou Ezequiel.

No dia 7 de agosto, terça-feira, os trabalhadores representados por 37 sindicatos de todo Brasil, votaram pela manutenção do estado de greve. “Eles decidiram aceitar a proposta de mediação do Tribunal Superior do Trabalho, no qual o vice-presidente do Tribunal, ministro Renato de Lacerda Paiva, a pedido da diretoria da ECT, propôs reajuste salarial de 3,68% que corresponde ao total do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e a manutenção na íntegra do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria”, frisou em nota a Sintcom.

Na ocasião, cerca de 5.600 trabalhadores dos Correios estavam dispostos a paralisar as atividades na noite de terça-feira, 7. “Mais da metade são carteiros, cujo salário base é em torno de R$ 1.600,00. O reajuste proposto significa algo em torno de R$ 58,00 no salário base e R$ 44,00 mensais no vale-alimentação”, afirmou o Sintcom.

REIVINDICAÇÕES

O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Marcos Rogério Inocêncio (China), ressaltou que os trabalhadores dos Correios necessitam de aumento real, principalmente, após a imposição de cobrança de mensalidade e aumento da coparticipação no plano de saúde, imposta pelo TST em março. Essa cobrança tanto para funcionários como para dependentes, tem comprometido 70% da renda dos trabalhadores. Muitos – já são mais de 14 mil funcionários – estão abandonando o plano para depender exclusivamente do SUS.

“Nossa campanha é, sobretudo, pela recuperação dos Correios como empresa pública e contra a privatização, para podermos continuar a ofertar cidadania e dignidade a todos os municípios do Brasil, seja pelos serviços postais, bancários, seja pelo pagamento de benefícios sociais, entrega de remédios, vacinas, livros didáticos, enfim, queremos continuar a prestar um serviço social em que nenhuma outra empresa ou banco tem interesse em atuar”, destacou China.

Com informações do Sintcom-PR

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