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Simulado de acidente tem participação de vários órgãos de socorro e segurança

Ação envolveu um trem, ônibus e um carro

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Um simulado de grande acidente aconteceu na manhã de ontem, 16, na Avenida Portuária envolvendo Corpo de Bombeiros, Samu, Polícia Militar, Polícia Rodoviária, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Ecovia, Ogmo, Secretaria Municipal de Saúde, empresa Rumo ALL, Defesa Civil, entre outros órgãos. Tudo foi montado para ficar o mais próximo possível da realidade com pessoas interpretando vítimas com ferimentos leves, graves, gravíssimos e até em óbito.

O simulado de acidente que envolveu um trem, ônibus e um veículo, tem como objetivo testar o sistema de resposta em Paranaguá para atendimento. Quem passou pelo local e não sabia do simulado se assustou com a situação acreditando que fosse verdade até perceber que se tratava de uma simulação. A ação envolveu 36 vítimas.

O tenente-coronel Paulo Henrique de Souza, comandante do 8.º Grupamento de Bombeiros disse que o evento serve para perceber se as instituições que estão participando do evento correspondem ao que eles treinam como protocolo de ação, e se esses protocolos estão adequados para trabalho em conjunto. “Muitas vezes esses protocolos, inclusive os nossos, são muito adequados para uma atuação individualizada da instituição, mas quando as instituições vão trabalhar em equipe, conjuntamente, com uma coordenação única, às vezes esses protocolos se conflitam. Todos precisam estar em sintonia”, explicou. “Faz muitos anos que no litoral não era executado um simulado dessa magnitude”, observou.

 


Treinamento simulou acidente entre ônibus, carro e trem na região portuária

 

Gustavo Henrique Stein, gerente da empresa Rumo ALL salientou a importância do simulado. “A Rumo participou do simulado para também testar nossas atividades em casos de acidente. Já temos um procedimento interno a ser cumprido, mas participar desse simulado vem de encontro com a nova gestão e visão da Rumo que é uma empresa extremamente preocupada com a segurança e bem-estar da sociedade”, afirmou. O gerente ainda frisou que a conscientização da população, motoristas e pedestres é fundamental para evitar acidentes envolvendo trens. “Com esse simulado também podemos trazer de forma visível a gravidade que pode gerar um acidente ferroviário”, destacou. “Com a chegada da Rumo criamos uma aproximação maior com os órgãos de segurança. Estamos tomando providências para que a comunicação seja mais rápida e hoje vemos a rapidez dessa comunicação entre a Rumo e os órgãos de segurança e socorro como o Samu e Corpo de Bombeiros”, frisou Carlos Rocha, coordenador de relações governamentais da Rumo ALL.

Geovane Gonçalves, diretor de divisão do Samu explicou que o simulado auxilia na verificação da sintonia entre os órgãos envolvidos. “Pretendemos que simulados como este aconteçam três vezes ao ano, em áreas diferentes. O objetivo do simulado é testar todos os órgãos para saber se todos estão preparados para uma situação como essa”, afirmou. “Após o encerramento do simulado sentamos com todos os órgãos envolvidos para levantarmos as falhas para trabalharmos nelas e melhorar ainda mais o atendimento”, informou.

Wellington Freitas da Selva, chefe de minimização de desastres pela Defesa Civil Municipal acompanhou o simulado. “A simulação deu noção da real situação quando acontecer um sinistro. É importante para saber se todos os órgãos estão em sintonia nesse tipo de situação”, destacou.

O Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) também participou do simulado. O Dr.º Márcio Henrique Dginkel, médico coordenador do Resgate pelo Ogmo enfatizou que o simulado é importante em virtude de quando há acidentes reais. “O Samu tem conhecimento de todo o sistema do município e para agilizar a resposta, aquele que estiver mais próximo é acionado. No caso do Resgate do Ogmo que está a cerca de 300 metros daqui, provavelmente será o primeiro a chegar e prestar o primeiro atendimento ao grupo de vítimas, e a partir dessa primeira triagem, quando o Samu chegar, as vítimas já terão recebido o primeiro atendimento”, detalhou.

 


Vítimas são separadas por grau de complexidade dos ferimentos em tapetes de cores diferentes

 

Felipe Bonaldi Rachid, coordenador operacional do Ogmo, enfatizou que o simulado ocorreu para medir o tempo e a eficiência do sistema. “Serviu para ver como interagimos entre todos os órgãos envolvidos. Quais os equipamentos e recursos para atender uma situação de grande monta. Foi a simulação de um acidente grave com 35 vítimas, pessoas em vários estágios críticos. É muito importante para ver o nosso nível de resposta para uma situação dessas”, ressaltou.

Paulo Henrique de Souza, secretário municipal de Saúde, esteve no local e lembrou que ações como esta são de grande relevância. “Participamos do simulado através da Secretaria de Saúde em especial a UPA. Notamos que eles também trabalham para o atendimento com o sistema de cores como estamos implantando na UPA. Se um acidente como esse ocorre em Paranaguá, o município precisa estar preparado para dar o suporte local nessa situação”, garantiu.

 

 

Confira todas as fotos na galeria.

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