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Segurança

Projeto “Vizinho Vigilante” começa a ser implantado em Paranaguá

Placas de identificação do projeto com o contato das autoridades policiais são colocadas na frente de cada residência participante

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Ideias simples e eficazes podem colaborar com a segurança pública nos municípios. Prova disso é o projeto “Vizinho Vigilante”, que começa a ser implantado em Paranaguá em fase experimental. A iniciativa é do Conselho Municipal de Segurança Pública (Conseg) e já tem apresentando resultados positivos em outras regiões do Estado, nas quais os moradores já aderiram à ideia.

Para que seja concretizado, o projeto exige apenas a criação de um grupo no WhatsApp para que os moradores em um determinado bairro se comuniquem e possam indicar alguma situação suspeita de furtos e invasões a residências. Além disso, uma placa é implantada na frente de cada uma das casas para indicar que aquele morador é adepto do projeto e, assim, inibir os crimes na região.

Placas de identificação do projeto com o contato das autoridades policiais são colocadas na frente de cada residência participante

 

Em Paranaguá, o “Vizinho Vigilante” está sendo desenvolvido há cerca de um mês na Rua Alípio dos Santos, no bairro Palmital. Segundo o presidente do Conseg Paranaguá, Sami Zahra, esse ainda é um projeto-piloto, mas poderá ser replicado em outros bairros. “Existem placas que identificam a participação no projeto, as quais podem ajudar a inibir os crimes. Em casos suspeitos, os moradores podem entrar em contato com o Conseg e com os órgãos de segurança”, disse Zahra.

No município de Toledo, o Conseg específico da região iniciou o projeto em cinco bairros e já colhe resultados positivos na questão segurança e também uma relação melhor entre os vizinhos que se uniram contra a criminalidade. “Temos buscado informações de outras cidades para podermos implantar em Paranaguá. É uma coisa fácil, só precisa de boa vontade da população, é gratuito”, acrescentou Zahra.

INTERESSE NO PROJETO

O presidente do Conseg Paranaguá relatou que muitas pessoas manifestaram o interesse na aplicação do projeto. O próximo passo é se reunir com lideranças locais para ampliar a ideia. “A segurança é um interesse de todos, não adianta a gente ficar cobrando e não fazer nada. Nós temos que participar e não só cobrar das autoridades. Temos que batalhar para conseguir melhorias”, salientou Zahra.

Aqueles que tiverem interesse em conhecer mais sobre a ideia e aplicação no seu bairro, podem entrar em contato com o Conseg pela página no facebook.com/consegpgua.

Trecho da Rua Alípio dos Santos foi a escolhida para receber a fase inicial da iniciativa

 

SEGURANÇA E CONVIVÊNCIA

O morador Raimundo Inácio Alves Neto tem participado desta fase do projeto no bairro Palmital e aprovou a iniciativa. “Tudo que possamos fazer para ajudar, não que nós vamos tomar o lugar das autoridades policiais, mas tudo que podemos fazer para diminuir ações negativas, sempre será bem-vindo”, acredita.

De acordo com o que Alves Neto já observou na rua em que mora, as placas têm chamado a atenção. “Quando percebemos alguma coisa diferente, temos o grupo no WhatsApp em que comunicamos a presença de alguém em frente a uma residência que não costuma frequentar o bairro, por exemplo. A placa não traz proteção, mas pode inibir a ação por saber que existe ali o Vizinho Vigilante. Através de câmeras de moradores, já verificamos pessoas fotografando a frente das casas que estão com a placa”, contou o morador.

Além da promoção da segurança com um vizinho atento no que acontece na sua comunidade, o projeto propicia a convivência pacífica entre os moradores. “Através desse contato com WhatsApp, percebemos algo muito bacana que é essa interação com o vizinho, de saber o nome de quem mora ao lado. O projeto está unindo a nossa região. Com esse funcionamento do projeto-piloto, tudo tende a facilitar”, destacou Alves Neto.

 

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