conecte-se conosco

Segurança

Corpo de Bombeiros alerta para risco de morte por afogamento

A segunda causa de morte em crianças de um a nove anos é o afogamento em piscinas

Publicado

em

Com as altas temperaturas, as pessoas procuram rios, praias e piscinas para se refrescar. No entanto, a prática pode ser arriscada se esses locais forem impróprios para banho ou mesmo desconhecidos. Assim, começam a surgir as fatalidades como a observada na última semana no bairro Rocio, quando um senegalês foi tomar banho na baía e se afogou.

Segundo o 8.º Grupamento de Bombeiros, quando se trata de praias, a orientação é para que os banhistas optem por ficar em áreas com guarda-vidas e que sigam as orientações de sinalização como placas de perigo e bandeiras com informações sobre as condições do mar. As piscinas também devem ser uma preocupação, em especial com as crianças. A segunda causa de morte para crianças de um a nove anos é o afogamento em piscinas.

“Devemos ter cuidado em relação a saltos e mergulhos de pedras realizados em rios e cachoeiras onde não se consiga visualizar o fundo do rio. Orienta-se que as pessoas não entrem na água pelo menos uma hora depois de ingerir grande quantidade de comida, principalmente que se evite práticas de atividades físicas intensas e, também um cuidado para que não haja ingestão de bebida alcoólica pelos banhistas”, destacou a Oficial de Comunicação Social do 8.º Grupamento de Bombeiros, Debora Kolossoskei.

Cerca de 500 mil pessoas morrem afogadas no mundo e, no Brasil, são aproximadamente sete mil. De acordo com o Corpo de Bombeiros, afogamentos não são acidentes, não acontecem por acaso, têm prevenção. Porém, as medidas são tomadas apenas depois que as fatalidades acontecem, poucas são as atitudes preventivas.

COMO SE PREVENIR

Em rios, é preciso que o banhista saiba nadar e sempre com mais alguém por segurança, caso verifique alguma dificuldade, para que possa solicitar apoio rapidamente.

Como o alerta em piscinas é maior para crianças, é válido ressaltar que as boias de braço não reduzem os riscos de afogamento, assim como os brinquedos, que servem como atrativos para que elas se aproximem da água.

Quando há locais rasos, o mais indicado é colocar avisos sobre a profundidade e nunca deixar as crianças sozinhas. Segundo o Corpo de Bombeiros, mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar primeiros socorros.

Nas praias, pergunte sempre ao guarda-vidas o melhor local para banho, nade longe de pedras, estacas ou píeres, preste atenção nas valas, pois nelas há maior correnteza apesar de aparentar uma falsa calmaria. Antes de tudo, certifique-se da profundidade da região em que deseja mergulhar.

Publicidade






Em alta

plugins premium WordPress