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Segurança

BPMOA aumenta em 20% número de horas voadas no litoral durante a temporada

Horas voadas passaram de 40 na última temporada em um mês para 48 nesta operação, um acréscimo de 20% puxado pelo trabalho preventivo com patrulhamentos (Foto: BPMOA)

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Acréscimo dos patrulhamentos possibilitou aumento de remoções e resgates aeromédicos

Em vigência no litoral do Paraná desde o dia 20 de dezembro de 2019, a Operação "Verão Maior", realizada pelo Governo do Estado durante a temporada de verão, tem como um dos seus principais alicerces em prol da segurança pública de turistas e moradores o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), que realiza apoio às forças de segurança e constante patrulhamento aéreo pelas praias do Estado. Nesta temporada, a base do BPMOA passou para uma área central da região no balneário Praia Grande, em Matinhos, o que otimizou ainda mais as operações de salvamento aquático, remoções aeromédicas, bem como o apoio integrado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Polícia Militar do Paraná (PMPR), Corpo de Bombeiros do Paraná e outras forças estatais.

Segundo o comandante do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), tenente-coronel Júlio Cesar Pucci dos Santos, que realizou um balanço da Operação Verão na sexta-feira, 24, em Matinhos, a mudança de base para Matinhos ao lado de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) beneficiou a atuação do batalhão na região. "Talvez isto seja um motivo de ter aumentado o índice de remoção, pois o fato de estarmos próximos a uma UPA, todo infarto, AVC, ou caso clínico mais grave, facilita, pois temos uma UTI aérea e beneficia o transporte da vítima a um hospital de referência", explica.

De acordo com o tenente-coronel Pucci, houve aumento dos patrulhamentos aéreos no litoral, fazendo com que o batalhão se deparasse com alguns salvamentos entre postos ou em áreas não-protegidas por guarda-vidas. "Em virtude deste aumento de patrulhamentos, tivemos três intervenções diretas, 14 remoções e 14 resgates aeromédicos, totalizando 28. Além disso, tivemos cinco casos em que fomos acionados, o que é importante junto ao Corpo de Bombeiros. Qualquer pessoa na água o Corpo de Bombeiros já aciona o BPMOA", explica o tenente-coronel Pucci. "Isso acelera o processo de atendimento e minimiza os danos do afogamento", acrescenta.

Horas voadas

"Aumentamos as horas voadas de 40 na última temporada em um mês para 48 nesta operação, o que é um acréscimo de 20% justamente em virtude do trabalho preventivo por meio de patrulhamentos em todo o litoral", afirma o comandante do BPMOA.

"Nosso efetivo total durante cada dia na operação Praia é composto por piloto, co-piloto, dois resgatistas, um segurança da nossa base, um militar que faz o abastecimento com nosso caminhão de combustível e mais a nossa equipe de saúde cedida pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) que é um médico e um enfermeiro. Totalizamos oito pessoas por dia de serviço na base do BPMOA do litoral com uma aeronave à disposição", ressalta o tenente-coronel.

Encaminhamento das vítimas

"Desejamos da família BPMOA a toda a população que mora ou frequenta o litoral do Paraná que tenhamos uma temporada maravilhosa", finaliza o comandante do BPMOA, tenente-coronel Júlio Cesar Pucci dos Santos

A integração do BPMOA com a SESA, Corpo de Bombeiros do Paraná, Polícia Militar do Paraná (PMPR) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é importante em prol da segurança e da saúde dos moradores e turistas. "Isso se faz necessário para o melhor atendimento da vítima. Quando nós somos acionados, seja pelo SAMU ou Corpo de Bombeiros, paralelamente ao nosso acionamento nós já vamos trabalhando onde tem vaga em hospital para receber esta vítima", detalha. "Se é uma vítima de afogamento, dependendo do grau da complexidade, a probabilidade é de ela ir diretamente ao Hospital Regional do Litoral (HRL) em Paranaguá, pois ali eles têm uma estrutura especializada para receber essas vítimas", complementa.

"Se a vítima atendida tiver sofrido um trauma, entre eles advindo de acidentes automobilístico, queda, ferimento por arma branca ou arma de fogo, normalmente para o hospital referência no litoral é o HRL. Caso o estado da vítima seja muito complexo, às vezes se faz necessário o transporte a Curitiba ao Hospital do Rocio, Cajuru, enfim. Tudo depende do estado da vítima. É esse diagnóstico que nossa equipe faz e define em qual hospital a vítima será encaminhada, sempre com foco no melhor atendimento possível. É sempre um serviço coordenado com os órgãos em prol do bem-estar da vítima", ressalta o comandante do BPMOA.

População

O tenente-coronel reforça a importância de que turistas e moradores no litoral apenas se banhem em áreas protegidas por guarda-vidas nos municípios litorâneos. "O risco é muito grande de estar fora de área protegida. Que todos procurem os guarda-vidas e seus postos e se banhem lá", acrescenta. "Desejamos da família BPMOA a toda a população que mora ou frequenta o litoral do Paraná que tenhamos uma temporada maravilhosa", finaliza o comandante do BPMOA, tenente-coronel Júlio Cesar Pucci dos Santos.

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