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Política

Professor de economia não crê em mudanças em curto prazo

País ainda vive forte clima de instabilidade política, o que atrapalha investimentos

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O que vai significar para a economia brasileira a mudança no comando do País após a confirmação do afastamento da presidente da república, Dilma Rousseff? O fato foi fruto de votação no Senado, a qual terminou na madrugada de quinta-feira, 12, apontando 55 votos favoráveis contra 22 pela abertura, na casa, do processo de impeachment da petista. Com a decisão, Dilma é obrigada a se afastar do cargo pelo prazo de 180 dias até que o Senado volte a julgar, em definitivo, o processo.

Mas o que a população espera, de agora em diante, é saber os rumos da nação na área econômica, a qual, desde 2014, vive uma das maiores recessões da sua história. O professor de economia da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Alessandro Schneider, não acredita, em um primeiro momento, em mudanças no cenário atual. “A instabilidade política seguirá afetando a economia, pois mesmo com a saída de Dilma ninguém sabe ao certo por quanto tempo será o governo Temer, nem mesmo como ele será. Quem deseja investir no Brasil precisa de garantias, algo que ainda não temos para oferecer enquanto País”, comentou.

Para o docente da Unespar apenas com o “desenrolar dos fatos” será possível fazer uma avaliação mais criteriosa dos rumos da economia brasileira, porém, é certo que medidas de incentivo às concessões de estradas, portos e aeroportos devem ocorrer em um curto prazo para abastecer os cofres da União. “Estima-se 50 bilhões em arrecadações com as concessões que devem ser anunciadas", lembra.

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