Polícia

Cresce o número de golpes pelas redes sociais

Postagens com conteúdo atrativo levam pessoas ao engano

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Tornou-se uma situação comum a identificação de pessoas, muitas vezes fakes, postando oportunidades de emprego nas redes sociais. Em tempos de escassez de vagas no mercado de trabalho, e o desespero por uma ocupação imediata, há quem acredite em todas as “oportunidades” de vagas disseminadas em grupos do Facebook.

Recentemente, no grupo Paranaguá Online, um post chamava a atenção para o estágio remunerado no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). No entanto, a postagem se tratava de um golpe. “Não utilizamos deste procedimento para fazer a divulgação de eventuais vagas de emprego e, tão pouco, para fazer a inscrição ou mesmo a contratação de pessoas para atuar em nossa instituição”, avisou o gerente da unidade do Senac em Paranaguá, Thiago dos Santos Ferreira.

Ainda sobre a postagem, a pessoa que fazia a divulgação pedia para que os interessados confirmasse com um “sim” a vontade de se inscrever. No post em questão, mais de 150 pessoas haviam deixado o recado no campo destinado aos comentários. O post foi apagado do grupo em seguida.

O Sistema S Sesc/Senac informa ainda que a divulgação de vagas de trabalho e cursos é feita via site das instituições e que toda informação repassada pelas redes sociais devem ser confirmadas nas páginas oficiais de ambos os órgãos.

 

NUCIBER

O Núcleo de Combate aos Cibercrimes, localizado em Curitiba, pede para que os internautas tomem cuidados básicos para não acabar sendo alvo de situações que possam incorrer em prejuízos. “Desde que o departamento foi aberto, em 2007, recebemos, diariamente, inúmeras queixas que geram boletins de ocorrências das mais variadas situações envolvendo o mundo online, sendo o maior deles o crime contra a honra”, destaca o órgão.

Sobre os chamados golpes, o monitoramento é constante, principalmente quando denunciado. “Muitas vezes surge na Internet um link ou post falando a respeito de produtos em uma super promoção, quando na verdade é um golpe, pois o site é falso e a mercadoria, após vendida, nunca é entregue. Por isso, pedimos, insistentemente, que as compras online sejam feitas através de sites e páginas confiáveis”, indica. O mesmo procedimento deve ser feito em relação a postagens que indicam encaminhamento a vagas de trabalho ou estágio. “Se alguém ver postagens que possam ser evidenciadas como um golpe, pode nos procurar e denunciar”, pede a delegacia que investiga crimes cibernéticos.

Os contatos podem ser feitos pelo telefone (41) 3321-1900 e pelo email: [email protected]. No facebook, a procura deve ser pelo nome Nuciber.

Foto: Freepik.com 

Cresce o número de golpes pelas redes sociais

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