Polícia

Carga de 1.500 pacotes de cigarro contrabandeados seria vendida no litoral

Delegado Gilson Micoski Luz destacou que contrabando da mercadoria está aumentando em Paranaguá

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Na segunda-feira, 2, no período da tarde, uma operação de trânsito do 9.º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (9.º BPM) apreendeu 1.500 pacotes de cigarro contrabandeado do Paraguai em um furgão parado pela blitz, carga avaliada em cerca de R$ 45 mil, segundo valores praticados no mercado ilegal. Após a prisão em flagrante do acusado ele foi encaminhado à Polícia Federal (PF) em Paranaguá, onde o caso está sendo investigado, e neste primeiro momento já se descobriu que o suspeito tinha mandado de prisão em decurso e outras passagens policiais por contrabando, bem como que a carga seria vendida em estabelecimentos do litoral de forma ilícita.

A apreensão da carga de contrabando foi feita na Avenida Coronel Santa Rita, no Bockmann, quando foi parado um furgão Fiat Ducato de cor branca. Assim que estacionou o carro, o condutor, um homem de 44 anos, de Curitiba, imediatamente tentou fugir a pé, mas foi detido pelos policiais presentes na operação, os quais suspeitaram da fuga e fizeram vistoria minuciosa no carro, quando foi constatada a mercadoria ilegal, bem como placa clonada, carteira cassada e que o veículo era roubado, encaminhando o suspeito para investigação da PF.

De acordo com o delegado da Polícia Federal (PF) de Paranaguá, Dr. Gilson Micoski Luz, a perícia ainda está confirmado a origem do cigarro, mas a suspeita é que ele seja oriundo do Paraguai. Segundo ele, o suspeito tinha mandado de prisão em vigência por contrabando, com passagens registradas na PF exatamente pelo mesmo crime. Até o momento, as investigações apuraram que toda a carga apreendida seria vendida em estabelecimentos de Paranaguá e região.
O homem foi preso em flagrante, algo que segue até o presente momento, pelos crimes de uso de documentação falsa (art. 304-A do Código Penal) e por “adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte”, conforme artigo 180 do Código Penal. Cumulados os dois crimes, a pena máxima estabelecida juridicamente no ordenamento penal seria de quase 10 anos de cadeia. O suspeito ainda será julgado pelo crime em questão. 

Segundo o delegado da Polícia Federal, o suspeito permaneceu em silêncio durante seu depoimento, sendo que a investigação ainda irá apurar mais detalhes nas próximas semanas. De acordo com Dr. Gilson, a impressão da PF é que houve um aumento de contrabando de cigarro em Paranaguá e no litoral nas últimas semanas, sendo que há cerca de duas semanas houve a apreensão e prisão em flagrante de uma mulher de um estabelecimento de Paranaguá que estava vendendo cigarro contrabandeado. 
Por fim, o delegado afirmou que a PF trabalha em parceria com as outras polícias que atuam em Paranaguá, atuando tanto de forma investigativa, como também de forma preventiva, com inúmeras operações contra o tráfico de drogas, contrabando de cigarro e mercadorias, entre outros crimes que acontecem em Paranaguá e litoral.
 

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