O conhecimento rosa-cruz é tradicionalmente creditado a Christian Rosenkreuz, que teria vivido no Século XV e promulgado as doutrinas rosa-cruzes básicas. Essas doutrinas compõem a literatura rosa cruz original, publicada pela primeira vez no início do século XVII, na Europa. O Fama Fraternitatis foi publicado por volta de 1610, enquanto que o Confessio Fraternitatis em 1615.
Os primeiros membros que se tem notícia histórica da determinação em transformar esse conhecimento rosa-cruz em um sistema de estudo foram o maçons escoceses, através da Societas Rosicruciana. A literatura ocultista indica que os rosa-cruzes maçons permaneceram solitários durante, pelo menos, 88 anos. A partir daí, varias outras Ordens baseadas na tradição rosa cruz foram surgindo, muitas delas pela iniciativa de maçons.
De um modo geral, os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual, a fim de contribuir para a evolução de toda a humanidade.
Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens.
A Maçonaria nada tem com a Rosa Cruz a não ser trilhar ideologias similares, inclusive na Maçonaria existe um grau é o 18.º Grau (representando simbolicamente a 9.ª Iniciação Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do "Capítulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz.
Yassin Taha
Deputado Federal GOB