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Maçonaria

A Maçonaria e a Proclamação da República do Brasil

Assim como na Revolução Francesa existiam maçons dos dois lados da contenda – monarquistas e republicanos – na época do Manifesto Republicano…

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Assim como na Revolução Francesa existiam maçons dos dois lados da contenda – monarquistas e republicanos – na época do Manifesto Republicano pode-se afirmar que também era um duelo entre maçons – também monarquistas e republicanos – pois enquanto o republicano Saldanha Marinho pontificava no grande Oriente do Vale dos Beneditinos, o Visconde do Rio Branco era o Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil e no ano seguinte seria nomeado para a Presidência do Conselho de Ministros do Império. Seu gabinete foi o de mais longa duração em toda a história do Império.

Em 10 de novembro de 1871, 47 partidários da República Federativa reuniram-se na cidade de Itu, da mesma província, sob a liderança do maçom João Tibiriça Piratininga (nome indígena que as principais famílias patriciais usavam para expressar o espírito nativista), criando um clube republicano que servisse de núcleo com a finalidade de organizar o futuro Partido Republicano.

A implantação de um Estado Republicano foi, sem dúvida, o fato histórico mais importante de nosso País e teve como líderes e idealizadores deste movimento, maçons ilustres que hoje estão nos nossos livros de História, tais como Marechal Deodoro da Fonseca, Benjamin Constant, Ruy Barbosa, Campos Salles, Quintino Bocayuva, Prudente de Morais, Silva Jardim e outros mais.

E em resposta dada à mensagem ao Novo Governo diz: “À vista da representação escrita que me foi entregue hoje, às 3 horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir, com toda a minha família, para a Europa, deixando esta Pátria, de nós tão estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranho amor e dedicação, durante mais de
meio século em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, pois, com todas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo os mais ardentes votos por sua grandeza e prosperidade”.

 

Don Pedro II

Rio de Janeiro 16-11-1889

Segue, para o exílio, o Imperador, e com ele, meio século de história do Brasil Imperial. Estava proclamada a Republica e voltavam as esperanças de se construir uma nova nação, dentro dos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

E apesar destes grandes maçons que fizeram de tudo por essa nação, hoje temos que viver esse momento fatídico com extrema corrupção sem qualquer respeito pelo povo Brasileiro. Esperamos que os maçons novamente façam um levante e assumam definitivamente essa Nação.

 

Yassin Taha

Deputado Federal – Loja Perseverança 0159

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