O maçom Joaquim Teixeira de Magalhães, membro ativo da ordem na Loja Perseverança de Paranaguá desde 1974, era funcionário público municipal aposentado, exerceu em várias oportunidades o cargo de vereador do município de Paranaguá e foi eleito vice-prefeito de nossa cidade junto com o prefeito José Vicente Elias em 1988, para o mandato de 1989 a 1992.
Foi agraciado com uma das maiores comendas da maçonaria: o mérito Perseverança.
Na oportunidade, por seu estado de saúde, não pôde comparecer na premiação, mas enviou, através de sua neta e filha, uma carta de agradecimento, da qual extraímos o seguinte trecho:
"Que Deus dê forças aos que dirigem a Loja Perseverança, para que continuem lutando e vibrando sob a orientação do ilustre venerável Sérgio Nicodemos e demais irmãos que integram ao quadro de obreiros, para que sintam a importância de suas presenças, não dando nunca as costas a ordem maior justa. Senhores maçons, houvesse música, beleza, amor e vigor nas minhas palavras, nunca seriam suficientemente belas e coloridas para ressaltarem a minha alegria, um dia de glórias entre os tantos na trajetória dessa augusta Loja, onde a verdadeira paz aqui mora. Com a consciência tranquila desta homenagem, a certeza de tudo ter feito para o engrandecimento de nossa loja, a sincera e profunda gratidão aos que integram esse valoroso quadro e a esperança que será mantido um padrão de harmonia e de verdadeira fraternidade. Se mais não fiz, foi por falta de capacidade e nunca por desmazelo. O modesto vocabulário não permite me estender no agradecimento tamanha a alegria vivida por todos nós. Ao encerrar cito uma frase para profunda reflexão: “Vi minha mãe rezando aos pés da virgem Maria, era uma Santa ouvindo o que a outra santa dizia”. Joaquim Teixeira de Magalhães.
Que o GADU tenha nosso Irmão no Oriente Eterno. O Oriente Eterno é, assim, para os maçons o simbólico lugar de onde provém a LUZ, onde está o Grande Arquiteto do Universo que é DEUS, onde o que resta de nós depois de tudo o que de nós é físico se extinguir tem lugar, se reintegra.
Não existe uma concessão, uma figuração, uma imaginação, comum aos maçons de como é o Oriente Eterno. Tal como é deixada a cada um a pessoal concessão do Criador, exigindo-se apenas a efetiva crença na sua existência, também as condições e formas de vida após a vida são assunto do foro íntimo e pessoal de cada um. Em função da crença individual, o Oriente Eterno pode ser associado ao Paraíso cristão, ao Reino de Jehovah, ao Paraíso islâmico, ou àquilo em que cada um crer.
Yassin Taha
Deputado Federal da Loja Perseverança