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Litoral

Orlas de municípios litorâneos sofrem com as ressacas

Matinhos e Guaratuba correm contra o tempo para solucionar problemas na infraestrutura

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A temporada de verão está próxima e, por isso, as prefeituras de Matinhos e Guaratuba correm contra o tempo para impedir que os estragos causados pelas seguidas ressacas ocorridas nos últimos vinte dias deixem as orlas prejudicadas pela destruição causada pelo avanço do mar. Em Matinhos, por exemplo, a estimativa é que uma área total de cinco mil metros tenha sido danificada pelo fenômeno climático.

Apesar dos problemas estruturais de última hora, os representantes das pastas de turismo de ambas as cidades não acreditam que haverá problemas relacionados à movimentação turística nos locais praianos. O secretário municipal de Turismo e vice-prefeito de Guaratuba, Vandir Esmanioto, ressaltou que o governo local está em busca de recursos, junto
à União, para dar solução aos problemas estruturais em parte da orla atingida. “Estamos na expectativa de uma ótima temporada de verão em Guaratuba, por isso estamos encaminhando ao Governo Federal um projeto que visa a recuperar, o mais rápido possível, as áreas que mais sofreram com as ressacas”, comentou.

 

 

Sobre as expectativas de movimentação, Esmanioto lembrou que o turismo no litoral paranaense será beneficiado por duas questões pontuais relacionadas à economia. “Uma delas é a própria crise, a qual faz com que uma parcela da sociedade deixe de visitar cidades no exterior para ir aos locais mais próximos e que são mais viáveis economicamente. Uma segunda situação é a garantia da boa safra no interior do Estado, circunstância que beneficia toda a economia, sendo a turística uma delas”, frisou.

Em Matinhos, o funcionário do departamento de turismo, Edson Utrabo, declarou que a cidade está fazendo o possível para amenizar os problemas relacionados às ressacas, principalmente nos balneários de Flamingo e Riviera, além de parte da Praia Brava e do Pico de Matinhos. “Estamos em fase de elaboração de dados para o envio de um projeto a Brasília, a fim de que tenhamos as verbas necessárias não somente para a recuperação dos locais atingidos pelo avanço do mar como para proteger a orla de novas ressacas de intensidade como as que vimos nos últimos tempos”, explicou Utrabo.

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