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Infraestrutura

TCP revela andamento das obras de expansão em Paranaguá

Diretor superintendente Comercial da TCP, Juarez Moraes e Silva, e a gerente de Marketing da empresa, Patrícia Cobra, foram recepcionados pelos diretores da Folha do Litoral News, Luiz Carlos Bonzatto, Jacqueline Guimbala e Antonio Saad Gebran Sobrinho

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Representantes da empresa estiveram na Folha do Litoral News na terça-feira

Na manhã de terça-feira, 8, o jornal Folha do Litoral News recebeu a visita do diretor superintendente Comercial da TCP, Juarez Moraes e Silva, e da gerente de Marketing da empresa, Patrícia Cobra. Os representantes discorreram sobre a quebra de recordes em movimentação de cargas registrada pela TCP, além da obra de expansão no terminal que está em andamento e as ações relacionadas ao meio ambiente.

Os representantes da empresa participaram do Café com Lideranças e foram recepcionados pelos diretores deste jornal Antonio Saad Gebran Sobrinho, Jacqueline Guimbala e Luiz Carlos Bonzatto. A TCP é a empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, segundo maior da América do Sul.

OBRAS NO TERMINAL

A TCP começou as obras de expansão do terminal efetivamente no início deste ano. Entre as melhorias está inclusa a expansão do cais de atracação, que terá mais 220 metros para 1.099 metros de extensão; construção de píeres exclusivos para navios que fazem o transporte de veículos; e a ampliação do pátio do terminal de 330 mil m² para quase 500 mil m².

“Deveríamos estar com 10% de execução e estamos com 15%, portanto a obra está avançada e a previsão, que era de entrega até o fim do ano que vem, será para o meio do ano. Vamos dar esse presente a Paranaguá, essa é a maior obra de infraestrutura portuária do Brasil e a maior do Paraná em qualquer área nestes dois anos, são R$ 600 milhões em investimentos”, frisou o diretor Superintendente Comercial da TCP, Juarez Moraes e Silva.

Com as obras entregues, Paranaguá terá o maior terminal de contêineres do Brasil. “Similar ao de Santos, serão os dois maiores. Já temos uma melhor produtividade e vamos melhorar ainda mais com a experiência dos chineses. Temos um novo diretor de operações que veio de Shénzhen, que é um porto que faz 10 milhões de contêineres por ano, o Brasil faz nove. São práticas e experiências do maior operador do mundo aqui em Paranaguá”, observou Moraes e Silva.

Com recordes de movimentação e 30% de aumento da cabotagem, o TCP começou as obras de expansão do terminal efetivamente no início deste ano (Foto: Divulgação)

RECORDE

Em março deste ano, a TCP registou recorde de performance de cabotagem, quando foram movimentados 1.071 contêineres na categoria. O número é histórico, já que foi o melhor março em toda a história do Terminal. Para este ano, o crescimento estimado está em 30% na movimentação de cargas por cabotagem.

Juarez Moraes e Silva atribuiu o recorde ao esforço comercial. “É uma carga que naturalmente é de Paranaguá. A cabotagem é uma gestão comercial, garante a produtividade do terminal, porque com menos tempo produz mais e isso é atrativo aos armadores. Além de tirar o fluxo rodoviário, reduzindo caminhões da estrada, com menos emissão de CO2. Na verdade, é mais barato fazer por cabotagem. Mas, para isso, a cadeia produtiva quer velocidade, confiabilidade na operação, segurança na carga e isso a gente conseguiu demonstrar para o mercado, que está havendo um incremento significativo. É tudo uma espécie de engrenagem que tem que funcionar bem para que no final valha a pena para a indústria e para o comércio”, destacou Moraes e Silva.

LICENÇA AMBIENTAL

Atualmente, a TCP tem 200 programas e projetos relacionados ao meio ambiente, de acordo com o último licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a serem aplicados nos próximos cinco anos.

“São dezenas de milhões de reais que vamos aplicar, frutos desses compromissos assumidos para licenciar a obra. Muitos deles vínhamos executando nos últimos anos e muitos mais serão executados nos próximos cinco anos. É um grande impacto no meio ambiental e sociocultural na região do litoral que vamos aportar”, contou Moraes e Silva.

Uma das ações envolve um plano de manejo e desenvolvimento da Ilha do Mel. “É algo que ainda não existe e esse é um dos nossos compromissos que vamos entregar neste ano. Algo muito bacana para quem está no litoral, à medida que não temos um plano de ordenamento, temos o desordenamento da região, que é o que acontece hoje e isso impacta ambientalmente na Ilha. Esse é apenas um dos projetos entre os 200 previstos”, considerou o diretor superintendente Comercial da TCP.

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