Objetivo é integrar a comunidade e angariar recursos para a escola
A Escola Bilíngue para surdos Nydia Moreira Garcez (Cedap) realiza na sexta-feira, 22, a 28.ª Festa Junina. A festividade inicia às 19h, na própria escola, localizada na Vila Horizonte.
Várias atividades artísticas fazem parte da programação, incluindo venda de comidas típicas e brincadeiras. O objetivo é integrar a comunidade escolar e angariar recursos para a escola para aplicação em atividades extracurriculares.
A programação conta com apresentações de quadrilhas, sendo cinco números com os alunos da própria escola. A Universidade Aberta para a Terceira Idade (Unati) também estará apresentando um número de dança e o grupo de jovens da comunidade Ceia também estará marcando presença.
Na parte gastronômica, a festa contará com várias barracas que estarão oferecendo novidades. Uma delas é o caldo amarelo (batata salsa e abóbora) e o quentão preparado de uma forma diferente (suco de limão e laranja) sem adição de vinho. “Vamos ter muitos bolos e doces que são comuns nesta época e também teremos a brincadeira da cadeia que é uma diversão aguardada pela comunidade, além da pescaria e muita música”, antecipou a diretora Fátima Gonçalves.
Estudantes ensaiaram as danças todos os dias para fazer uma bonita apresentação
SOBRE A ESCOLA
O Cedap conta atualmente com 44 alunos matriculados na Educação Infantil e Ensino Fundamental, além de outros estudantes que fazem o contraturno na escola. O estabelecimento possui convênio com o Estado e Município, o que possibilita o desenvolvimento das atividades pedagógicas.
“Nossos alunos quando chegam aqui aprendem a sua própria língua, que é a língua de sinais. Temos alunos em vários estágios, desde os pequenos que estão na educação infantil, os adolescentes do 5.º ano e os jovens do Ensino Médio que fazem o contraturno conosco. Esse intercâmbio entre eles possibilita o aprendizado da língua de sinais, já que a língua portuguesa é a segunda língua dos surdos na modalidade escrita. Temos também professores que foram nossos alunos e hoje desenvolvem o trabalho para os surdos, descomplicando a vida de cada um deles e mostrando que podemos viver em uma sociedade mais igualitária”, explicou a diretora.