Jovem parnanguara integra comissão técnica de time da Superliga

Uma frase bem conhecida e utilizada no meio esportivo é que o atleta deve estar sempre preparado para aproveitar as oportunidades. Mesmo não sendo necessariamente um atleta, o jovem parnanguara Isaac Ramos soube fazer desta máxima uma realidade. Isso porque, apaixonado por vôlei, ele conseguiu fazer parte da comissão técnica da equipe do Caramuru Vôlei, da cidade de Castro, que no mês de outubro inicia sua inédita participação nas quadras da superliga nacional.

Isaac é o responsável por fazer as estatísticas do time para servir de base de conhecimento para a melhoria do desempenho do grupo, o qual é comandado pelo técnico Fábio Santos. No entanto, para se tornar um profissional conhecido pelo time de Castro, o parnanguara contou com a amizade do professor Alceu do Rosário Júnior, que leciona em escolas públicas da cidade. “O professor Alceu fez um curso de nível três de vôlei e conheceu o técnico Fábio, o qual falou sobre a necessidade de um profissional específico para a área das estatísticas do time. Como o professor Alceu não pôde exercer a tarefa, ele me indicou”, explicou.

Foi aí que a oportunidade de desenvolver um trabalho com o esporte preferido surgiu e Isaac Ramos não pensou duas vezes, foi a Castro e se apresentou junto com outro colega. “Naquele momento, em janeiro, o time jogava a Superliga B e eu pude contribuir para o fornecimento dos dados estatísticos do time, bem como dos adversários. Este trabalho de observar e fazer uma boa análise dos adversários é importante porque ajuda no auxílio da comissão técnica para a montagem das estratégias para que vençamos as partidas”, contou.

 

 

O Caramuru Vôlei fez uma campanha perfeita na série de acesso à Superliga e sagrou-se campeão em cima do Sesi-SP (B). Com isso, o time obteve uma vaga na elite do vôlei nacional e iniciará no final do mês, dia 29, sua campanha na disputada primeira divisão do vôlei brasileiro. “O primeiro desafio será contra o time do Taubaté, que conta com o Wallace e o Lucareli, ambos campeões olímpicos no Rio de Janeiro”, diz.

Sobre o trabalho de análises e estatísticas, o qual é todo feito em cima do programa Data Vôlei, utilizado por 95% dos clubes do mundo, ele diz que tem sido um sonho para sua vida, mas sabe que terá que seguir se aperfeiçoando para se manter dentro deste concorrido cenário do esporte de alto rendimento. “Agradeço a Deus e aos meus familiares que sempre foram incentivadores desta minha vida com o esporte, pois todos sabem que mantive o desejo de ser um jogador profissional, tanto é que fiz testes em grande clubes do País, mas Deus quis que fosse na área das estatísticas onde eu melhor serviria para o esporte”, concluiu.