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Esportes

Escola de futebol do Seleto dá lições para a vida

Clube é conhecido por formar atletas de alta qualidade

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Nos gramados dos campos de futebol do Litoral e também da Região Metropolitana de Curitiba, o nome do Clube Atlético Seleto é uma das referências no trabalho de base. Comandados, há décadas, pelo empresário Emar Chaves, os times da Baleia (mascote seletense) fazem bonito nas competições disputadas contra as fortes e tradicionais equipes de futebol de Curitiba e do interior.

Buscando lapidar joias em potencial, o trabalho de Emar se destaca não apenas pela qualidade dos atletas, alguns dos quais fazem parte hoje das categorias de base do Santos e do Grêmio, mas pela quantidade de jogadores que ele consegue manter com a estrutura que possui. Segundo as contas do responsável pela coordenação de futebol do Seletinho, neste momento, são cerca de 50 meninos com idades entre 9 e 16 anos, treinando diariamente em alguma das categorias do futebol do Seleto. “Tenho a colaboração dos professores Tuca, Rafael e o Luso, os quais fazem a parte dos ensinamentos de campo para os meninos, mas fora dele sou quem vivo a rotina de buscar os amistosos, participar de competições, arrumar o ônibus e locais para a realização dos treinos. É um trabalho que exige dedicação integral e que, às vezes, desgasta, mas admito que se torna altamente satisfatório quando há o reconhecimento, dos pais, de que o nosso trabalho surte efeitos positivos na vida dos seus filhos”, menciona.

 

TRANSPARÊNCIA NO DISCURSO

Mesmo tendo a consciência de que a maior parte dos meninos poderá não “vingar” para a bola, ou seja, não se tornarem atletas profissionais, Emar Chaves não os descarta, pelo contrário, pois sua metodologia está calcada em formar indivíduos que, acima de tudo, devem buscar o melhor em todas as áreas da vida, pois a criança que cresce se torna um adulto que precisará saber lidar com as vitórias e com as derrotas que a vida impõe. “As crianças precisam ter em quem acreditar, em quem se espelhar. O trabalho que fazemos com eles é para ver quem pode ser um jogador de futebol, mas somos transparentes ao informá-los, desde cedo, que em um grupo de 50, poucos seguirão adiante no esporte até o profissional”, avisa.

Emar deixa claro que se por algum motivo o jovem não chegar a ser um jogador profissional isso não deverá significar um tipo de fracasso, pelo contrário. “A determinação que teve para ir em busca do sonho, certamente o fará ir longe na vida dentro dos novos objetivos a serem traçados, seja na vida profissional ou pessoal”, finaliza.

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