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Esportes

Atletas destacam os benefícios da prática esportiva

Número de mulheres cresceu significativamente nos últimos anos no esporte

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A prática do Jiu-Jítsu vem ganhando cada vez mais popularidade. Tanto para manter a boa forma como também para saber se defender, a modalidade vem conquistando as mulheres. Quem afirma é o professor e atleta Bruno Pires, da academia RibeiroJJ/BPJJ em Paranaguá. 

Faixa Preta há 11 anos e campeão mundial 2017 pela IBJJF, em Las Vegas, ele destaca que o Jiu-Jítsu é uma arte marcial que tem sido levada a todos os lugares. Bruno ressalta, ainda, que cabe a eles, profissionais, professores, instrutores e praticantes, mostrar através das atitudes individuais e coletivas que o Jiu-Jítsu é uma arte marcial com filosofia de vida.

 
“Tenho muito orgulho de todas as minhas turmas e dos meus alunos, e de poder dizer que hoje são meus grandes amigos. Procuro sempre incentivá-los a competir, a vencer seus medos e ansiedades, buscando também o autoconhecimento, a autoavaliação, mostrando que a vitória é apenas o resultado do que fazemos dentro da academia. Costumo dizer que no Jiu-Jítsu, ou você ganha, ou você aprende, mas se deve dar o seu máximo o tempo todo para que se possa chegar à vitória. Não é à toa que temos tido excelentes resultados frente a grandes escolas e academias do Paraná e de todo o Brasil”, aponta.

JIU-JÍTSU PARA  MULHERES

Professor Bruno com a aluna Amanda, a qual treina há tres anos.

Amanda Caetano treina Jiu-Jítsu há pouco mais de três anos, faixa azul, 27 anos, pedagoga e professora auxiliar da turma infantil na mesma academia. Ela ressalta que a primeira visão de quando se fala no esporte é a imagem masculina. “Sempre ouvimos que luta é coisa de homem, porém a mulher mostra toda sua capacidade e força nesta prática. São vários os benefícios do Jiu-Jítsu para mulheres, sendo eles o aumento da autoestima, confiança, diminuição do estresse, melhora nos reflexos, na respiração e definição do corpo”, aponta.

Para Daisielly Lopes, que é faixa azul, a prática do esporte lhe trouxe muitos benefícios. “Sempre admirei a arte, mas só tive a oportunidade de começar a treinar em 2015, um mês após eu levar meu sobrinho. Todos os dias na academia treino com homens e mulheres, eles me respeitam e me ensinam, sabem que não é por eu ser mulher que não posso fazer como eles. Aprendi com o Jiu-Jítsu e com meus amigos e amigas de treino, muito mais que a defesa pessoal ou romper um ligamento do ombro, mas respeitar, ter disciplina e aprender como se fosse para ensinar”, destacou. 

Karina Souza, faixa branca, começou a treinar em 2017 com incentivo do namorado. “Confesso que não era muito fã do esporte por achar que só era para homens. Quando fui assistir ao treino do meu namorado e vi meninas treinando me deu uma enorme vontade de fazer parte da equipe. No mesmo dia comprei meu quimono e logo comecei a treinar. No início foi bem difícil me habituar, pois eu treinava em um horário que só havia homens, e foi muito ao contrário do que pensei, eles me acolheram e me incentivaram muito”, contou. 

Para Evelyn Lins, faixa branca, o Jiu-Jítsu se tornou um estilo de vida. “Comecei a praticar Jiu-Jítsu em 2016, minha paixão pelo esporte me levou à primeira competição em 2017. Primeiro campeonato, a adrenalina e o medo tomavam conta de mim, única certeza que tive no momento é que era a isso que dedicaria a minha vida. O Jiu-Jítsu se tornou meu estilo de vida”, destaca.
 

 Bruno é responsável pela academia e destaca que o incentivo é fundamental

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