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Esportes

“APAExonados por Jiu-Jítsu”: uma parceria especial

Atualmente, o projeto atende 17 crianças da escola, em Paranaguá

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O projeto “APAExonados por Jiu-Jítsu” vem sendo desenvolvido há dois anos na Escola Maria Nelly Picanço, mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Paranaguá, sendo uma parceria que vem dando resultado. 
O idealizador do projeto com os alunos da Apae, Rafael Correia, faixa marrom de Jiu-Jítsu, explica que a ideia nasceu de uma experiência que acontecia em São Paulo. “Fiquei com esta ideia e conversei com o professor Bruno Pires sobre a ideia com o objetivo de realizar algo em Paranaguá. E hoje já faz dois anos que estamos com o projeto sendo realizado na Apae de Paranaguá”, disse Rafael, que há seis anos é atleta de Jiu-Jítsu. 
Atleta e professor de Jiu-Jítsu, Bruno Pires, destacou que o objetivo maior foi estar contribuindo para com  a escola e com os alunos. “Acredito que tudo começou pela vontade de estar ajudando, e nos beneficiando, pois o bem que fazemos para eles, volta para todos nós que participamos do projeto. Graças a Deus foi dando certo, as crianças foram pegando o jeito, se desenvolvendo com a ajuda da Claudia (diretora) e de todos os professores da APAE, e agradecemos a eles sempre por abrir a oportunidade, espaço e confiança para que possamos desenvolver este trabalho. E o melhor de tudo é ver a evolução e a satisfação deles em estarem praticando um esporte, que promove a inclusão, melhora a saúde e o bem-estar de todos eles”, disse Bruno Pires, que é o atual campeão paranaense em sua categoria, campeão internacional no Pro Floripa e campeão mundial, título conquistado no mês passado em Las Vegas.

Todo o material utilizado no projeto (quimonos, tatame, etc.), é custeado pelo projeto, sendo arrecadado entre amigos e parceiros. 
A diretora da Escola Maria Nelly Picanço, mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Paranaguá, Cláudia Valéria Kossatz Lopes e Silva, destaca o desenvolvimento que os alunos estão apresentando. “Esta oportunidade apareceu há uns dois anos quando os professores nos procuraram para realizar este projeto na instituição. Ficamos muito felizes, pois não tínhamos tido outra oportunidade, por eles virem à escola  e não precisávamos nos deslocar com os alunos até uma academia. Eles são de uma responsabilidade muito grande, as aulas são ministradas às quartas e sextas-feiras, das 8h às 9h. Vejo que os alunos desenvolvem junto à prática do Jiu-Jítsu a autoestima, sem falar no aumento das qualidades motoras e psicomotoras, no estabelecimento de regras e limites, e outros conceitos que precisamos desenvolver dentro da área pedagógica, e que aqui eles conseguem desenvolver até com muito mais facilidade”, enfatizou a diretora. 

 

UNIMED

 

O professor comemora a parceria que recebe da Unimed Paranaguá, tanto para ele como atleta, como também para o projeto. 

“Recebi a notícia e achei interessantíssima, por poder estender o projeto, pelo fato de além de cuidarmos da arte marcial, além da disciplina, dos valores e do respeito, que trabalhamos aqui dentro, poder trabalhar o bem-estar, hábitos saudáveis e fazer com que a pessoa tenha uma boa alimentação, realize uma atividade física. Agradeço a toda diretoria da Unimed e ao Daniel a força e apoio de estar comigo e poder estar estendendo a ajuda ao nosso projeto”, agradece Pires. 

Daniel Nery, do setor de Comunicação e Responsabilidade Social da Unimed Paranaguá, falou sobre o trabalho realizado. “Estávamos acompanhando o trabalho do Bruno há quase um ano, tanto nas suas competições e posteriormente com o Projeto. O APAExonados por Jiu-Jítsu vai ao encontro do nosso posicionamento na “vocação para cuidar das pessoas”, por meio da promoção do bem-estar e, principalmente, cuidar do próximo”, disse Nery, enfatizando que o compromisso de Responsabilidade Social da Unimed Paranaguá é fortalecido por meio de diversos projetos com base nos principais pilares do cooperativismo, envolvendo o benefício da coletividade através de ações voltadas aos valores humanos, porém, a questão do princípio cooperativista não é o único motivo do apoio. “Por entender que o esporte é um possível agente transformador da sociedade, a cooperativa acredita que o investimento não ajuda apenas o desenvolvimento dos atletas, categorias e esportes, mas, acima de tudo, na formação de cidadãos que ainda encontram no esporte, saúde e qualidade de vida”, completa.

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