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Paranaguá 372 anos

Parnanguaras “se reinventam” e descobrem novas fontes de rendas​

Driblando a crise, eles encontraram novas oportunidades

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Muitos parnanguaras não estão de braços cruzados esperando a pandemia passar para retomar suas atividades profissionais. Para eles, a criatividade desabrochou no momento em que menos esperavam.

Seguindo o ditado de que ‘a cana só dá açúcar depois de passar por grandes apertos’, eles se reinventaram em plena crise financeira. Isso porque a pandemia provocada pela Covid-19 fechou muitos estabelecimentos comerciais de forma temporária para conter o avanço do vírus.

Pedro Henrique começou fazendo empadões aos fins de semana

Um desses exemplos é Pedro Henrique da Silva. Ele trabalhava como cozinheiro em uma cantina que fechou por causa da pandemia. “Tive que procurar outros meios de trabalho, como bicos como segurança e aos fins de semana comecei a fazer empadão para vender. As vendas estão dando certo e agora meu plano é montar uma minicozinha para expandir meu trabalho. Estou me dedicando cada dia mais às massas, que é algo que eu gosto de fazer. Pretendo fazer um delivery aqui na cidade abrindo um diferencial no ramo. Tenho me empenhado cada vez mais nas vendas que, graças a Deus, estão boas, pois os empadões estão gerando um lucro relativo. Isso é motivador”, destacou.

A comerciante Sonia Ribeiro se dedicou às pinturas de garrafas e hoje tem encomendas

A história de Sonia Ribeiro não é diferente. Proprietária de um bar no Jardim Esperança, ela passou a se dedicar às artes durante a pandemia. “Eu já estava fazendo aulas de pintura pelo YouTube, mas o tempo era curto por causa do bar. Com a pandemia, vieram todas essas  mudanças e eu passei a me dedicar mais ao trabalho alternativo. Hoje tenho feito vários utensílios por encomenda, como porta-canetas e garrafas decoradas. As pessoas pedem e eu faço, e se for um modelo mais complexo, pesquiso. Já fiz até com emblemas de times de futebol”, conta.

Ozil Junior é cabeleireiro e hoje sua renda vem das panquecas e pães

Ozil Junior também tem uma história de motivação. Cabeleireiro há mais de 15 anos, pela primeira vez viu as portas de seu estabelecimento fechadas. “Sempre tive dotes culinários, mas desta vez a coisa ficou séria. Jamais poderia imaginar que iria vender pães e panquecas. Mas nesses dias que não posso abrir o salão, tive a ideia. Coloquei um anúncio no Facebook de pães recheados de queijo e presunto e panquecas de carne moída. As pessoas estão comprando e os elogios me animam já estou até pensando em fazer outros tipos de massas”, ressaltou.

Angela Chemure também mudou de ramo e atualmente vende tortas e bolos

Angela Chemure vem desfrutando esse mesmo prazer. Cabeleireira há mais de 20 anos, vem descobrindo, a cada dia, o que poderia ter descoberto há muito tempo. “A pandemia chegou e não pude mais trabalhar no salão. Eu já sabia fazer, mas tive que estudar mais sobre culinária. Para Páscoa, fiz chocolates e o resultado me deixou surpresa. Em seguida comecei a fazer cucas e bolos e agora também estou fazendo torta salgada. Todos os dias faço videoaula e hoje meu sustento está vindo dessas vendas. Nunca digo que foi sorte, sempre digo que foi Deus”, aponta.

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