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Paranaguá 372 anos

A “Cidade-Mãe” é a terra do cachorro-quente

Comerciantes falam sobre a fama comprovada da cidade

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Muitos parnanguaras que hoje moram longe da cidade contam que nunca provaram nada igual ao cachorro-quente de Paranaguá. A enfermeira Sofia Christakis Garcia Colucci, que há 10 anos reside no norte do Paraná, exalta o sabor. “Não se compara, aqui é totalmente diferente. Até sonho que estou comprando cachorro-quente de Paranaguá. Eu morro de vontade e saudades”, contou.

Pioneirismo

Célio Gomes da Silva veio morar em Paranaguá aos nove anos de idade. Ele é natural de Ivaiporã e mal podia imaginar que faria história na cidade através de sua criatividade.

Conhecido como o “Célio do Cachorro-Quente”, iniciou suas atividades trabalhando para o Paulista, no Terminal Urbano de Paranaguá, em 1980. “Comecei como ajudante do senhor conhecido como Paulista, que foi o segundo vendedor de cachorro-quente de Paranaguá. O primeiro foi o seu Sebastião, que por sinal era meu tio”, recorda.

Célio acredita que a fama de Paranaguá ser a terra do cachorro-quente se deve ao próprio povo. “O parnanguara tem o hábito de fazer lanche à noite, ao invés de jantar. E assim foi crescendo cada vez mais a venda”, destacou.

Foi o próprio Célio que criou o atual formato do cachorro-quente de Paranaguá, que tanto faz sucesso. Ele e o Kikão  são os mais antigos vendedores que ainda estão em atividade. Eles implantaram as duas vinas. Antes disso era só uma vina com batata palha.

Ingredientes caseiros

Nos últimos 20 anos, quem ganhou destaque na terra do cachorro-quente foi Dieine de Paula. Ela trabalha na frente da sua casa desde dezembro de 1999.

Dieine de Paula cresceu no ramo alimentício com os ingredientes caseiros que utiliza

“Eu e minha mãe, por uma necessidade mesmo, compramos um carrinho de ‘hot dog’ com dinheiro emprestado, e ali tudo começou. Paranaguá tem um carrinho praticamente em cada esquina, e nós começamos aos poucos fazendo do nosso jeito. Com a nossa farofa e a nossa maionese. Assim fizemos um cachorro-quente bem caseirinho, com tempero de mãe, isso acabou gerando um sabor diferenciado”, conta. “Hoje temos um quiosque com toldo maior e mesinhas, tudo conquistado com o tempo. Os ingredientes não mudaram, porque foi isso que conquistou os clientes. Mas no geral muitas mudanças foram feitas, a maioria dos lanches é feita de modo artesanal agradando aos clientes”, finaliza.

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