Entrevista

Tino Zella assume a direção do Teatro Rachel Costa

“Sou apaixonado pela cultura parnanguara e gosto de valorizar muito as nossas coisas”

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Tino Zella é natural de Morretes e veio morar em Paranaguá ainda na infância. Solteiro, 44 anos, graduando em gestão ambiental, ele possui uma vida inteira ligada à cultura. Assumiu inúmeras funções no Poder Público, desde a administração do antigo Teatro da Ordem (hoje Igreja da Ordem) como também diretor de Ação Cultural entre 2009/2010. Zella se considera um apaixonado pelas artes em geral e, neste sentido, desenvolve trabalhos na área. Um deles é em torno da cultura popular, como o Carnaval, sendo recentemente eleito para a presidência da Associação das Escolas de Samba de Paranaguá. Após ter colaborado por mais de duas décadas com a cultura parnanguara, aceitou um novo desafio: administrar o Teatro Rachel Costa e as casas de cultura do município. É sobre essa novidade que ele fala nesta entrevista. Confira:

Folha do Litoral News: Como surgiu o convite para encarar essa nova atividade profissional?

Tino Zella: Após as eleições em outubro, fui chamado pelo prefeito eleito, Marcelo Roque. Ele me fez o convite, se eu aceitaria compor sua equipe de cultura. Naquela oportunidade, eu já tinha assumido outro compromisso e não foi possível aceitar o convite. Agora em maio, ele me procurou de novo e refez o convite. Aceitei esse desafio, é assim que eu chamo, pois é um grande desafio administrar as casas de cultura e o Teatro Rachel Costa. São elas, a Casa da Cultura Monsenhor Celso, Casa da Cultura Brasílio Itiberê, Casa Elfrida Lobo, Casa Dauchex, a sede do Mercado de Artesanato, o Teatro e a Casa Cecy. São vários prédios de grande importância cultural. É um compromisso muito sério. Como sou apaixonado pela cultura parnanguara e gosto de valorizar muito as nossas coisas, estou disposto a somar com a equipe do prefeito, pois acho que este é o momento.

Folha do Litoral News: Quais suas propostas de trabalho frente à direção do Teatro Rachel Costa?

Tino Zella: Vamos agora seguir a agenda das casas e do teatro que já estão formatadas e vamos, a princípio, valorizar a cultura local e, principalmente, o artista. Estamos sempre abertos à vinda de novos artistas para promover o intercâmbio cultural, em cada uma das casas temos grande parte do espaço destinado aos nossos artistas. A secretaria está em fase de conclusão dos editais para iniciar, em breve, uma série de oficinas, para os alunos novos e para aqueles que já faziam parte. A partir de julho, serão iniciadas as atividades culturais das casas. É importante ressaltar que as casas estão abertas para reuniões de fomento à cultura, exposições de arte, setor educacional, enfim para atender à comunidade parnanguara.   

Folha do Litoral News: Em outras oportunidades você já esteve ligado às atividades culturais. Fale um pouco sobre isso.

Tino Zella: Eu entrei na prefeitura em 1994, a convite do prefeito Carlos Tortato, na gestão da professora Sandra Leal, na época era Funcultur. Fui auxiliar administrativo, técnico administrativo, naquela oportunidade também assumi a administração do antigo Teatro da Ordem. Mais tarde, atuei exercendo a direção de Ação Cultural na Fundação de Cultura, tendo a oportunidade de trabalhar com inúmeros artistas, conhecendo de perto a realidade vivida por cada grupo, seja na dança, no artesanato, no teatro ou nas artes plásticas. Também fui assessor de ex-presidentes da Fundação de Cultura, exerci a função de administrador da Casa da Cultura e Casa Brasílio Itiberê. Como artista atuei em várias encenações da Paixão de Cristo, como ator e contrarregra. Fiz parte da Amarte, que era a Associação dos Artistas. Nós temos uma bagagem ligada à cultura que hoje nos ajuda a ter uma visão mais ampla deste setor. Atualmente trabalho também com a cultura popular, o Carnaval, através da presidência da AESP, a Associação das Escolas de Samba de Paranaguá.     

Folha do Litoral News: Como é trabalhar com cultura nos dias de hoje?

Tino Zella: É dinâmico, temos que estar antenados com todas as atividades culturais, a arte em si como também com a legalidade. A questão da contratação e respeitar os editais, pois hoje nós temos uma Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esporte. O secretário é o Darlan Janes, o qual conta com uma equipe empenhada. A próxima etapa são as oficinas que, em breve, entrarão em prática.

Folha do Litoral News: Como você vê a cultura em Paranaguá nos dias de hoje?

Tino Zella: Hoje todas as áreas conquistaram seus espaços. Vemos a cultura popular, como por exemplo, o fandango e o Carnaval sempre evidenciando Paranaguá. Hoje temos um Teatro Municipal, temos espaços para exposições, na música e na dança temos inúmeros valores que destacam Paranaguá em festivais. O momento é de unificar esse setor, pois hoje temos incentivos fiscais tanto para a valorização cultural como também para a valorização do próprio artista.     

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