O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) realiza trabalho de conscientização sobre os malefícios das drogas e da violência com alunos da rede municipal de ensino e particulares. O subtenente da Polícia Militar e coordenador do Proerd no litoral, Isaac Lenoil Mendes Silva, salientou que o programa trabalha diretamente com crianças nas escolas. “As aulas ministradas para os alunos do Proerd são direcionadas para que eles venham a se defender no seu dia a dia com relação às drogas, à pressão, a situações adversas que eles vão se deparar. É uma preparação do Ensino Fundamental I para o Ensino Fundamental II com relação aos termos de segurança, principalmente ao combate ao uso de drogas”, explicou. “É importante capacitá-los para que se mais tarde eles venham a se deparar com esse tipo de situação, e estando preparados, saberão dizer não para as drogas e também para a violência. O abuso e o assédio também são formas de violência. Essas questões são trabalhadas para que ele seja preparado e mais tarde torne-se um multiplicador dessas informações e venha a auxiliar outras pessoas a sua volta”, destacou.
A polícia desenvolve o programa desde 2001 no Paraná. “Participam do Proerd alunos do 5.º ano do Ensino Fundamental tanto de escolas particulares quanto públicas”, informou. A criança recebe a informação e leva para casa para orientação aos adultos. “Nada melhor que a criança para orientar o adulto. Uma situação somos nós orientarmos um adulto, outra é a criança levar essa orientação. Acreditamos que esse seja o caminho”, opinou.
O Proerd é trabalhado por ciclo. “Cada trimestre é um número específico de escolas que recebem o programa. São aproximadamente oito a dez escolas por ciclo. Hoje contamos com seis profissionais habilitados para trabalhar em todo o litoral. Estamos pendentes em Guaraqueçaba porque não temos instrutor formado para abranger essa cidade também”, observou. No ano passado, o município contou com o programa, mas este ano ainda não recebeu o Proerd. “É uma questão de ajuste”, comentou. O subtenente disse que vê com alegria e gratificação quando ex-alunos do programa hoje já adultos ainda lembram do seu instrutor, guardaram a camiseta do programa, entre outras lembranças da época de Proerd.