Presidente eleita da APP-Sindicato defende união para consolidar conquistas aos trabalhadores

Na quinta-feira, 21, a APP-Sindicato divulgou o resultado da eleição para a nova diretoria da sede de Paranaguá e do litoral. Com 514 votos, foi eleita como presidente a professora Maria Guilhermina da Luz Caetano, pertencente à Chapa 1, nomeada de “Somos Mais em defesa da escola pública”, contra 412 da chapa adversária. Com cerca de 50 anos de carreira na educação pública paranaense, a nova presidente defende uma maior participação sindical por parte dos profissionais em educação, assim como a união de toda a APP-Sindicato, entre a chapa vencedora e a oponente no pleito, para garantir mais conquistas para a educação pública paranaense.

A professora Maria Guilhermina iniciou sua carreira em 1968, com 16 anos, em Paranaguá, passando também por Curitiba, pela Secretaria Estadual de Educação e, atualmente, atuava no Núcleo Regional de Educação (NRE). Ela destaca que a adesão à eleição neste ano podia ter sido melhor. “Muitos dos que antes votavam normalmente se aposentaram, e existe uma cultura da inatividade após se aposentar, algo que não pode acontecer pelo fato de eles deverem lutar para garantir seus direitos. Inclusive eu sou aposentada e estou aqui”, comenta.

 

Nova presidente regional da APP-Sindicato, Maria Guilhermina da Luz Caetano

 

“A minha experiência junto a nossa equipe maravilhosa foi determinante para a nossa vitória na eleição. A nossa metodologia não para nunca de ser desenvolvida. O compromisso maior vem agora e não pode esperar. Nós temos na APP Sindicato um setor jurídico que nos defende, um setor de formação sindical que está ligado à atualização do professor, dos agentes 1 e 2 e dos aposentados. Temos formação para estes coletivos todos: pedagogos, professores de sala de aula e agentes 1 e 2, entre outros”, comenta.

 “Já começamos a trabalhar. Professores já estão nos passando situações jurídicas e tentaremos resolver de forma rápida e imediata. O momento agora é de união após o final da eleição. Passamos por um pleito cansativo, no qual eu, por exemplo, fiquei mais de 24 horas acordada nesta reta final. Tenho um respeito enorme pela APP-Sindicato. A metodologia nova envolve a luta de todos os trabalhadores da educação, de todos os que formam a escola pública, sejam professores, serventes, trabalhadores das secretarias, enfim, o objetivo é atender a uma demanda de formação nas escolas”, explica Maria Guilhermina.

De acordo com ela, os profissionais em educação contam com uma carreira prevista em Lei, progredindo positivamente dentro da escola pública, algo que será uma das bandeiras da gestão sindical atual. “Minha mãe era agente 1, inspetora, que posteriormente virou nome de turma na Escola Estadual Helena Sundin aqui em Paranaguá, tamanho o impacto positivo dela junto aos alunos, destacando que ela começou como servente na escola pública. Temos também um plano de continuidade para os aposentados permanecerem ativos no meio sindical”, completa.