conecte-se conosco

Educação

Educadores decidem pôr fim à paralisação

No litoral, ocorreu a paralisação parcial de 40% do efetivo

Publicado

em

Mais de dois mil educadores da rede pública de ensino do Paraná participaram da Assembleia Estadual da APP-Sindicato, em Curitiba, para decidir, além de outras demandas, sobre o fim ou continuidade da paralisação nacional que iniciou na quarta-feira, 15. De acordo com a APP Sindicato, após a aprovação do edital de convocação, outros pontos foram anunciados sobre as demandas da APP.

Na Assembleia, ficou decidido que será mantida a Coordenação de Mobilização Estadual da APP para organizar as ações contundentes para o próximo período de luta, com calendário que ainda será definido.

De acordo com o diretor de comunicação da APP Sindicato, Núcleo de Paranaguá, Hermes Goldenstein, o desgaste sofrido foi um dos maiores motivos para o fim da paralisação. “Foi definido o fim do movimento de greve tendo em vista o desgaste que a categoria vem sofrendo frente aos ataques do Governo do Estado. Também esperamos uma definição por parte da Justiça em relação ao impasse sobre a usurpação da hora-atividade dos educadores, o que se constitui em algo que vem piorando a qualidade de nossas aulas e deixou um grande número de profissionais desempregados”, destacou o professor.

Goldenstein salientou que as paralisações ficaram concentradas ao enfrentamento da pauta nacional. “Principalmente contra a reforma do fim da aposentadoria e a alteração das leis trabalhistas pró-escravidão. Que a princípio serão pontuais e de 24 horas”, enfatizou. Sobre a reposição das aulas, ele disse que o calendário sempre foi cumprido e respeitado com as reposições. “Agora o fato novo é o lançamento das faltas destes três dias, as quais iremos repor, mas apenas após negociação e retiradas delas por parte do governo”, afirmou. No litoral, ocorreu a paralisação parcial de 40%.

 

GOVERNO DO ESTADO

O Governo do Estado afirmou que apesar da decisão do sindicato pelo encerramento da paralisação na educação, a Casa Civil e a Secretaria de Estado da Educação reiteram que as faltas já foram lançadas, conforme anunciado, e reafirmam a posição do Governo do Estado, que se mantém à disposição para o diálogo, como sempre, com respeito e civilidade esperados em um País democrático.

A secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres, destacou que a prioridade é o estudante e que o Governo do Estado permanece aberto aos debates com o sindicato da categoria.

Foto: Hedeson Alves/SEED

Publicidade






Em alta

plugins premium WordPress