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Educação

Distribuição de aulas continua nesta quinta-feira

Sistema apresentou lentidão no dia de ontem nas escolas

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Hoje, 2, continua o processo de distribuição de aulas da Rede Estadual de Ensino no Paraná. Nesta etapa, os professores concursados precisam ir até a sua escola de lotação. A partir de amanhã, 3, o processo começa a ser realizado no Núcleo de Educação de Paranaguá para professores excedentes e que não têm lotação em uma escola da rede. No dia 6, haverá a distribuição das ordens de serviço, que são aqueles professores que vêm de outro município, e também para os que querem mudar de escola.

O processo de distribuição das aulas neste ano em todo o Estado é realizado em tempo real, com o intuito de oferecer mais transparência. A chefe do Núcleo de Educação em Paranaguá, Selma Camargo Meira, disse que o sistema apresentou lentidão durante o dia de ontem. “Tivemos alguns problemas pontuais com relação ao novo sistema, que é compartilhado com outro sistema que já existia, responsável pela distribuição das aulas, por isso ficou lento. O fluxo é muito grande, estamos com a demanda do Paraná inteiro e tem hora que tem uma parada e depois retorna. Mas, como temos dois dias para a distribuição das aulas, eu creio que teremos sucesso”, afirmou.

A diretora da Escola Estadual Faria Sobrinho, Liliana Kffuri, disse que o sistema veio para dar mais transparência, mas que precisaria haver um preparo melhor da estrutura tecnológica para atender a todas as escolas de forma integral. “O sistema vai tornar mais transparente e claro ao professor, mas quando vem com uma nova proposta, temos que ter uma estrutura de acordo. Sabemos que o RH do Núcleo estudou muito, tivemos reuniões, recebemos as orientações e estamos seguindo de acordo com o que foi passado pela Secretaria de Educação”, afirmou Liliana.

 


A diretora da Escola Estadual Faria Sobrinho, Liliana Kffuri, afirmou que houve um preparo para o novo formato de distribuição de aulas

 

Após toda a conclusão desse processo, os professores retornam à escola para a semana pedagógica no dia 13 de fevereiro, com o início das aulas no dia 15.

 

HORA-ATIVIDADE

A redução da hora-atividade, que passou de 7 para 5 horas, não foi bem recebida pelos professores. Situação que resultou em manifestações em alguns municípios. Em Paranaguá, um grupo se reuniu em frente ao Núcleo de Educação na manhã da última segunda-feira, 30.

Segundo a chefe do Núcleo, a redução de duas horas foi determinada para que o professor fique mais tempo em sala de aula. “Apesar disso, tudo está dentro da carga horária que tem no contrato. Os professores ainda têm 5 horas para preparar o material, corrigir provas, isso continua garantido. Esperamos que tudo corra dentro da normalidade porque o professor que não participar da distribuição, não terá pagamento, como definiu a secretária de Estado de Educação”, frisou Selma.

As professoras Solange Varella, de Língua Portuguesa, e Angélica Silva, de Matemática, da Escola Estadual Faria Sobrinho, são contra as alterações. “Não condiz com a lei trabalhista, por isso esperamos por justiça. O principal prejuízo é com relação ao salário, que diminui muito, sobrecarrega o professor, porque temos que pegar turmas a mais. Tenho 46 aulas e terei que pegar no máximo 40, haverá a redução de seis aulas do meu salário”, disse Solange.

Para Angélica, podem haver prejuízos também na aprendizagem dos alunos da educação especial. “Atrapalha toda a nossa logística, a aplicação de provas, a organização do trabalho pedagógico e didático, envolve a qualidade do ensino. Outra coisa importante é com relação às crianças especiais, temos que estar em contato com as famílias e a redução da hora-atividade não vai nos permitir ter tanto tempo para poder ajudar”, observou a professora.

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