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Verão

Litoral do Paraná registra cerca de 52 ocorrências em média por dia com águas-vivas e caravelas desde o início da temporada

Levantamento do Corpo de Bombeiros foi realizado de 16 de dezembro 2023 a 2 de janeiro de 2024

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Fotos: SESA-PR

Acidentes com águas-vivas e caravelas são comuns no verão, especialmente nas regiões litorâneas. Esses animais marinhos possuem células urticantes que liberam toxinas quando entram em contato com a pele humana, causando dor, vermelhidão, inchaço e, em alguns casos, reações alérgicas graves.

Segundo o levantamento do Corpo de Bombeiros do Paraná, desde o início da operação Verão Maior Paraná, até o dia 2 de janeiro de 2024, já foram registrados 884 acidentes com pessoas que sofreram queimaduras pelas toxinas presentes nos tentáculos desses animais, uma média de 52 ocorrências por dia.

A capitã Debora Kolossoskei, responsável pela comunicação do Corpo de Bombeiros na Operação Verão Maior Paraná, explica o que fazer quando entrar em contato com águas-vivas e caravelas. “Imediatamente sair da água para evitar novo contato. Procurar um posto de guarda-vidas para aplicação do vinagre no local. Não lavar com água doce, que tende a piorar a reação na pele. Em caso de outros sintomas além da ardência e vermelhidão local, ou caso esses sintomas demorem a amenizar, procurar atendimento médico”, enfatiza a capitã Kolossoskei, informando quais os canais as ocorrências podem ser informadas. “Nos próprios postos de guarda-vidas ou através do telefone de emergência 193”.

Ela também destaca algumas recomendações aos moradores e turistas. “Recomendamos que andem sempre numa área protegida por guarda-vidas (demarcada com bandeira de faixas vermelha sobre amarela) para que no caso de incidente com águas vivas ou qualquer outra natureza, o atendimento seja mais rápido e a supervisão constante”, alerta.

Água-viva

O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva. Provoca queimadura leve e recomenda-se a aplicação de vinagre no local da lesão, pois o produto bloqueia a ação da toxina e alivia a dor, podendo ser aplicada a própria água do mar após o uso do vinagre.

Caravela

A caravela chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar. Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos, que se aderem à pele e liberam substâncias que causam o envenenamento capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar.

Atenção

Não se deve tocar nas águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam estar mortas na areia. Em ambos os casos, a orientação é não esfregar o local da lesão ou utilizar água doce, uma vez que isso estimula os nematocistos remanescentes na pele do paciente a injetarem mais toxinas, agravando o quadro.

Acidentes

A maioria dos acidentes com águas-vivas ocasiona quadros leves, quando a vítima relata apenas dor em queimação no local de contato com o animal.

Neste caso, a assistência é feita na beira da praia pela equipe de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros.

Em contato com a pele humana, as toxinas liberadas podem causar quadros de dor, vermelhidão e inchaço.

Raramente ocorrem quadros mais graves como náuseas, vômitos, manifestações cardíacas ou respiratórias.

Ocorrências podem ser informadas ao Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná 0800-410148 (CCE/PR).

Com informações da SESA e CBPR

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