O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte – DNIT está na tarde de terça-feira, 14, com suas equipes de sondagem no local acompanhando a ocorrência no km 33 da BR-277, na região da Serra do Mar no Paraná.
A Autarquia informa que se prepara para adiantar os trabalhos na trinca que aumentou e iniciar nesta quarta-feira, 15, a manutenção, informa a Coordenação Geral de Comunicação Social do Dnit.
No sábado, 11, as equipes do Departamento realizaram a instalação de tachões no eixo do desvio. As trincas maiores foram vedadas com massa asfáltica. Já as trincas menores foram fechadas com Grout (massa especial mais resistente).
“A vedação das trincas é uma medida preventiva necessária para evitar que não se infiltre água das chuvas pelo pavimento e isso provoque mais danos ao aterro”, informa o órgão.
O DNIT está realizando diversos serviços de levantamentos: topografia, sondagens, instalação de piezômetros e de inclinômetros.
“A partir desses resultados, será possível avaliar com maior precisão as principais causas do rompimento do talude de aterro e definir o tipo de obra de contenção que será necessário executar no local atingido. No momento, as chuvas têm sido intensas na região e estão afetando as rodovias de forma generalizada. Dessa forma, os trabalhos de manutenção preventiva e corretiva estão sendo reforçados”, finaliza a comunicação.
Ações na BR-277
A interdição parcial no km 33 e no km 41,5 deve-se à queda de barreira por causa das fortes chuvas que atingem o estado do Paraná.
A rodovia está operando com desvio, sendo uma faixa de descida e uma de subida. As equipes do DNIT seguem executando as obras de recuperação no km 41,5. Os serviços estão cerca de 60% executados. A expectativa é que os trabalhos de recuperação continuem até o fim de março;
No km 33,5, no sentido litoral do Paraná, houve um afundamento de pavimento em decorrência das chuvas. O DNIT informa que realizou a interdição da pista de descida em uma extensão de 1,1 quilômetro.
No sábado, 11, as equipes do Departamento realizaram a instalação de tachões no eixo do desvio. As trincas maiores foram vedadas com massa asfáltica. Já as trincas menores foram fechadas com Grout (massa especial mais resistente). A vedação das trincas é uma medida preventiva necessária para evitar que não infiltre água das chuvas pelo pavimento e isso provoque mais danos ao aterro.
Em relação ao afundamento, o DNIT salienta que os técnicos já iniciaram os levantamentos de topografia e devem realizar ensaios e sondagens do solo em diversos pontos do local. Após essa etapa, será elaborado estudo de alternativas para o projeto de contenção para definir a melhor solução de engenharia para resolver o problema.
Já no km 40 e no km 41,4 os serviços de recuperação estão sendo realizados pelo Governo do Estado do Paraná, após a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica.
KM 28
O DNIT informa também que, hoje, dia 14 de março de 2023, foi enviada uma equipe técnica em campo para avaliar a situação da trinca longitudinal na ponte sobre o rio Pitinga, km 28 da BR-277/PR.
Após análise, constatou-se que, no local, há apenas desgastes do pavimento e uma trinca transversal no encabeçamento da ponte situada na pista crescente.
Quanto à trinca transversal, tal patologia é comum em obras de arte (viadutos) que não possuem a chamada laje de transição.
Pelo exposto, informamos que não foram identificadas, pelo DNIT, patologias neste momento que remetam à interdição completa ou parcial do km 28.
Esclarecemos que a trinca do km 28 não possui qualquer ligação com o afundamento do km 33.
Por fim, reitera que o órgão dará início às obras do km 33 a partir de amanhã, dia 15/03/2023.
*Matéria atualizada às 17h45 de 14/03/2023
Com informações do Dnit
