O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, realizou na terça-feira, 11, uma coletiva de imprensa com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para informar os cuidados que a população deve tomar em relação ao ciclone extratropical que pode atingir a região Sul, principalmente os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a partir de quarta-feira, 12.
A tempestade deve causar rajadas de vento acima de 110 km/h, começando na manhã de quarta-feira, 12, e intensificando-se à tarde e à noite, principalmente na região leste do Rio Grande do Sul. Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro também devem ser atingidos a partir de quinta-feira, 13, mas com menor intensidade.
Durante a coletiva, o coordenador-geral de Gerenciamento de Riscos da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr, alertou para os cuidados que podem ajudar a diminuir os impactos do ciclone. “Em áreas de risco, como encostas, por exemplo, é preciso ficar muito atento a qualquer sinal de movimentação do terreno, como trincas e rachaduras em postes e paredes. Se constatado qualquer um desses sinais em áreas de risco de deslizamento ou inundação, é importante contatar a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros no 193”, destacou.
A Defesa Civil Nacional indica que a população cadastre os telefones celulares, enviando mensagens de texto para o número 40199 com o CEP da região onde mora, para passar a receber alertas por SMS. Além disso, é importante estar sempre atento às informações da Defesa Civil, principalmente dos municípios, que dão a primeira resposta aos desastres.
A meteorologista e coordenadora-geral do Inmet, Márcia Seabra, alertou para os riscos, principalmente na região metropolitana de Porto Alegre, onde “estão previstos volumes de chuva que podem ultrapassar 100 mm, além de ventos um pouco mais fortes nessa região”, destacou.
O Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil já está mobilizado, assim como as defesas civis estaduais e municipais, que também vão ajudar a informar a população que reside nas áreas que podem ser atingidas.
Com informações do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional