O Movimento Pró-Paraná é uma entidade de integração e relações institucionais do Paraná criada em 2001, sem fins lucrativos, que atua com o objetivo de integrar interesses dos vários segmentos da sociedade paranaense junto aos poderes constituídos. A ideia é procurar soluções que promovam o bem comum e o desenvolvimento social, cultural e econômico do Paraná.
O atual presidente do Movimento Pró-Paraná (MPP), Marcos Domakoski, explicou que na quinta-feira, 14 de setembro, haverá nova eleição e ele lidera a chapa única para reeleição para o mandato de dois anos. “Houve um pedido coletivo de quase todos os membros para que eu permanecesse à frente”, afirmou Marcos.
Atividades
As atividades do Movimento ocorrem, segundo ele, dentro dos respectivos conselhos temáticos. “Temos o Comitê Cívico Cultural, de Infraestrutura, de Relações Federativas, ainda há o que trata das questões de Educação que está em formatação. Fazemos eventos, neste ano realizamos um na Assembleia Legislativa que homenageou personalidades da história recente do Paraná. Ao longo desses últimos mandatos inauguramos em Curitiba uma praça com o nome 29 de agosto, que fica no alto da Rua XV, data em que foi assinada a lei da criação da Província do Paraná. Entregamos também o troféu Guerreiro do Paraná para o presidente do BRDE”, contou Marcos sobre as atividades do Movimento.
O MPP mantém contato com Assembleia Legislativa, Governo do Paraná, Tribunal de Justiça, Câmara dos Deputados e demais órgãos. Por meio do Comité de Infraestrutura, Marcos destaca que foram várias conquistas recentes.
“Com relação a construção da segunda ponte Brasil-Paraguai, essa foi uma articulação do Movimento, que depois de uma visita ao DNIT nos disseram que esse projeto estava pronto, aprovado, orçado e licitado e só faltava alguém para pagar essa conta. Fomos até a Itaipu Binacional, apresentamos o pleito ao presidente Temer na época e a Itaipu pagou essa ponte. Ela foi muito bem construída, faltando agora somente os acessos”, comentou Marcos.
Litoral do Paraná
No litoral, o MPP também tem atuado para contribuir com o desenvolvimento da região. “Na mesma linha de obra já concluída, quanto a questão da engorda da praia de Matinhos, o litoral do Paraná é uma preocupação muito grande nossa, entendemos que estamos perdendo muito em termos de geração de riquezas, de renda e atração de turistas para Santa Catarina. Nós elaboramos junto com o Instituto Engenharia uma nota técnica de apoio à obra que foi encaminhada ao Ministério Público e Tribunal de Justiça, fizemos registro em cartório e demos ampla divulgação. Com isso, ajudamos a superar esses obstáculos que sempre são criados quando se quer trabalhar pelo desenvolvimento do Estado”, afirmou.
De acordo com o presidente do MPP, também houve atuação para a construção da ponte de Guaratuba. “Fomos convidados pelo governador do estado para sermos cossignatários do contrato para a execução da obra pelo nosso envolvimento neste projeto. Também tivemos uma participação na derrocagem das pedras da palangana no Canal da Galheta, algo extremamente importante para toda a economia paranaense, pois permite que navios de mais alto calado possam trafegar com segurança”, pontuou Marcos.
Outras contribuições
Ele ainda aponta a questão do pedágio no Paraná, que foi amplamente discutida. “Tínhamos a necessidade de ter um bom projeto, como este que está aí. Os seis lotes vieram de encontro com as nossas expectativas, um projeto de engenharia amplamente debatido com a sociedade em audiências públicas em todo o Paraná. Fomos os primeiros a questionar que aquele modelo originalmente proposto de consórcio com outorga onerosa não satisfazia os paranaenses, até porque nós pagamos pedágios mais caros do mundo sem as devidas obras. Nós concedemos dentro do Comitê de Infraestrutura essa nova modelagem que está aí, de menor tarifa com garantia de obras, transparência e debate com a sociedade”, relatou Marcos.
O MPP teve participação na modelagem do leilão dos aeroportos, protocolando a construção de uma terceira pista no Afonso Pena, que permite decolagens e pousos intercontinentais.
“A infraestrutura no Paraná tem avançado, as operações dos portos do Paraná são sempre muito bem referenciadas como um dos melhores portos do Brasil e outras tantas coisas em prol do desenvolvimento do Paraná. Porém, a nossa infraestrutura está defasada, até hoje temos deficiências na BR-277 que cruza o Estado. A gente entende que os investimentos de R$ 50 bilhões que serão feitos no Anel de Integração vão dar uma nova cara para o Paraná. Temos que conciliar progresso e desenvolvimento com sustentabilidade e não ter uma radicalização dificultando qualquer avanço”, considerou Marcos.
União da sociedade
Para que o Paraná avance ainda mais, Marcos entende que é preciso unir a sociedade para apoiar o Governo nas questões que envolvem infraestrutura. “Essa união da classe política e empresarial é algo relevante para que continuemos avançando. Acreditamos no Paraná, no nosso povo, na nossa gente, nos nossos governantes e na sociedade civil organizada que continuará lutando pelo desenvolvimento do Estado do Paraná ”, concluiu o presidente do MPP.