O Governo do Estado, através da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária (SESP), divulgou balanço que apontou a redução de 52,5% no número de homicídios dolosos no litoral do Paraná no primeiro trimestre de 2019. No Paraná, a redução no índice violento em questão nos três primeiros meses deste ano foi de 32%, um total de 381 casos, contra 558 no mesmo período de 2018. Em Curitiba, maior cidade e capital do Estado, a redução foi de 38% no número de homicídios dolosos.
Segundo o relatório estatístico criminal, elaborado pela Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico da SESP, o litoral do Paraná registrou 19 homicídios dolosos no primeiro trimestre de 2019. A maioria dos assassinatos (12) aconteceram em Paranaguá, seguido de Matinhos e Guaratuba, com cada município contabilizando três casos e, por fim, com uma morte violenta registrada em Pontal do Paraná. Antonina, Guaraqueçaba e Morretes não registraram nenhum homicídio doloso.
“O registro de ocorrências de homicídios dolosos é o principal indicador da segurança pública e a redução da taxa mostra a eficiência das ações de combate à criminalidade. Um destaque no período apontado no balanço é que 271 (68%) dos 399 municípios do Estado não registraram homicídios durante o primeiro trimestre deste ano. Dos 128 municípios restantes, 67 tiveram apenas um caso”, informa a Secretaria de Segurança Pública.
De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR), coronel Péricles de Matos, diversos fatores resultaram a redução de homicídios dolosos no litoral do Paraná e no Estado, entre eles modificação do padrão de operações que passaram a ter foco em locais que tinham histórico de índice alto de homicídio, bem como com policiamento preventivo de módulos móveis e operações policiais e de trânsito aliados a cumprimento de mandados de prisão. “A comunidade pode sempre contar com o apoio da Polícia Militar acionando o telefone 190”, explica.
Segundo o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Riad Braga Farhat, os índices violentos mais baixos nos sete municípios litorâneos e em todo o Estado foram resultado também do alto índice de resolução de casos por parte da Polícia Judiciária, com aumento da atuação da Divisão de Homicídios. De acordo com ele, isso faz com que o marginal pense duas vezes antes de cometer o homicídio.
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