Os integrantes do Conselho da Autoridade Portuária (CAP) receberam, nesta segunda-feira (15), o detalhamento do Relatório de Sustentabilidade 2024 da Portos do Paraná, durante reunião realizada no Palácio Taguaré. A apresentação marca mais uma etapa da divulgação do relatório, aprovado pelo Conselho Administrativo (Consad) em abril deste ano.
“Os conselheiros puderam conhecer mais sobre as nossas ações refletidas no relatório, além de ser uma oportunidade para sugestões para a construção do próximo, que será divulgado em 2026”, afirmou a superintendente da Portos do Paraná, Bruna Nicolau, responsável pela apresentação do material ao grupo.
Publicado no primeiro semestre, o documento é um requisito legal de transparência para empresas públicas, conforme a Lei 13.303/2016. O relatório reúne as principais ações conduzidas pela Autoridade Portuária nos aspectos Ambiental, Social e de Governança (Environmental, Social and Governance – ESG). Desde 2021, todos os relatórios anuais da Portos do Paraná são elaborados com base nos padrões internacionais da Global Reporting Initiative (GRI), e com dados assegurados por auditores externos, refletindo o compromisso da empresa com confiabilidade e transparência das ações.
O destaque da edição de 2024 é a inclusão do Mapa dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nos projetos realizados pela Portos do Paraná, em alinhamento aos princípios da Organização das Nações Unidas (ONU).
Investimentos e Resultados
Em 2024, a Portos do Paraná investiu R$ 35 milhões em programas de meio ambiente e ações socioambientais. O valor representa um aumento de 18% em relação ao registrado em 2023 (R$ 29,6 milhões). Do total, cerca de R$ 20 milhões foram destinados diretamente a projetos voltados às comunidades do litoral paranaense.
Um dos principais avanços do ano foi o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), concluído em junho de 2024. A iniciativa recuperou 400 mil m² de área florestal em Antonina — o equivalente a 40 hectares, ou 40 campos de futebol. Foram plantadas 55.719 mudas de 121 espécies nativas, como cedro, ipê-amarelo e ipê-roxo, além de árvores frutíferas nativas (araçá, juçara, pitanga) e exóticas (laranja, limão, abacate e acerola).
Outro destaque foi o Programa de Educação Ambiental (PEA), que reúne 11 projetos de caráter socioambiental e incorpora práticas de permacultura — planejamento e execução de soluções que tornam as ocupações humanas mais sustentáveis. Em 2023, mais de 1.300 pessoas foram beneficiadas em 230 atividades realizadas.
Fonte: Portos do Paraná