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Polícia

Vereador atira e mata cachorra do vizinho em Morretes

A morte da cachorra causou muita indignação e revolta na população morretense. Nas redes sociais moradores da cidade protestaram contra o ato do politico

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A morte de uma cadela registrada no final da tarde de segunda-feira, 26, no quintal de uma propriedade rural, na localidade do Rio do Pinto, em Morretes, provocou indignação e revolta nos moradores da cidade. 

O autor da brutalidade, o vereador Celso Ferreira de Souza, conhecido na região como “Celsinho das Alfaces”, de 40 anos, teria confessado o crime para o proprietário do animal e logo em seguida, fugido do local. 

GALINHAS

De acordo com o tutor da cadela “Pipoca”, o animal fugiu da casa do seu irmão, que é vizinho do vereador, e entrou correndo pelo quintal. 

Sem muros ou cercas, a cachorra foi atrás de algumas galinhas que estavam soltas no terreno. Foi nesse momento, que o político pegou um pedaço de madeira e tentou atingir a cadela. Na sequência, com uma arma de fogo nas mãos, Celsinho atirou na direção do animal.  

A cadela foi encontrada pelo tutor e seu irmão agonizando no quintal da casa do político e morreu instantes depois.

Questionado pelos irmãos sobre o ocorrido, Celsinho teria admitido o crime e disse que compraria outro cachorro para o vizinho ou repararia o erro cometido. 

Ao perceber que o proprietário da cachorra estava acionando a Polícia Militar, através da central 190, o vereador entrou em um carro e deixou o local.

Ainda de acordo com as vítimas, durante a confusão, Celsinho tentou jogar o corpo do animal em um matagal, nos fundos da sua propriedade. 

APRESENTAÇÃO

O vereador Celso Ferreira de Freitas, conhecido como “Celsinho das Alfaces”, fugiu do local. Ele deve se apresentar na Delegacia da Polícia Civil, nas próximas horas

Um advogado contratado pelo vereador esteve na propriedade rural e relatou que seu cliente deve se apresentar nas próximas horas para esclarecer o caso.

Questionado sobre a arma usada pelo político, o advogado disse que é uma espingarda de pressão e que também será entregue para a autoridade policial competente. 

O Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar indicava a prática de abuso e maus tratos contra animais e disparo de arma de fogo.

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