Investigadores da Polícia Civil de Paranaguá, sob o comando do delegado Nilson Santos Diniz, prenderam, na manhã de terça-feira, 27, Bruno Patrick Gonçalves Simonato, de 20, acusado de matar a sua amásia, Renata Lopes Cordeiro, de 24 anos, com um tiro no rosto. O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira, 23, na residência onde o casal morava, na Vila Ruth.
Bruno foi localizado na casa do seu pai, no Parque Agari, e, encaminhado à 1.ª Subdivisão Policial, ficou recolhido no setor de carceragem local à disposição da Justiça. Segundo o delegado, contra o rapaz havia um mandado de prisão preventiva pelo crime de homicídio qualificado.
“Logo na sexta-feira, tomamos conhecimento, já de manhã, que, aproximadamente às 5 horas, após uma discussão entre um casal, o namorado havia realizado um disparo de arma de fogo no rosto da namorada, causando o óbito da vítima. Então, naquele primeiro momento já foram realizados os depoimentos necessários para a certeza de que realmente ele era o autor. Ainda na sexta-feira, foi apreendida a arma de fogo. O pai do suspeito entrou em contato com a delegacia, comunicando que ele havia localizado a arma, um revólver calibre 32”, disse Diniz.
O delegado informou que, então, uma equipe foi designada para que se dirigisse ao local onde o revólver foi encontrado, sendo formalizada a sua apreensão. “Com base nesses elementos, eu representei pela prisão preventiva do autor e, ontem (segunda-feira), assim que foi expedido o mandado de prisão preventiva, as equipes da Seção de Investigação já começaram a realizar todas as diligências, visando a sua localização. Hoje (terça-feira), às 9 horas, a prisão foi de fato levada à feito. Eu estava presente no momento do fato e ele (Bruno) manifestou sua intenção de ser ouvido apenas em juízo”, informou Diniz.
CRIME
Renata Lopes Cordeiro, de 24 anos, foi assassinada com um disparo de arma de fogo efetuado pelo seu amásio, Bruno Patrick Gonçalves Simonato, de 20 anos. O crime ocorreu durante uma discussão do casal, por volta das 5 horas de sexta-feira, 23, na casa onde moravam com a mãe do rapaz, em um beco da Rua Getúlio Vargas, Vila Ruth, em Paranaguá.
Assim que o crime foi comunicado, policiais civis e militares se deslocaram até o local e constataram a morte de Renata, a qual estava caída no quarto, ao lado da cama. Após a perícia criminal, o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Paranaguá, para exames de necropsia.
A mãe de Bruno foi ouvida na 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá e relatou que o filho e sua nora, ao retornarem de uma casa noturna, acabaram discutindo e vários objetos foram quebrados dentro da moradia. Segundo as informações, após alguns minutos de briga, ocorreu um disparo de arma de fogo e Bruno saiu da casa gritando “eu matei ela, eu matei ela”, levando consigo a arma do crime.
Uma equipe do Samu também foi ao local, mas nada pôde fazer para salvar Renata, a qual já estava em óbito quando a ambulância chegou. De acordo com o que foi apurado pela polícia, o casal tinha histórico de brigas e tudo indica que o crime foi motivado por questões passionais. Bruno não tinha antecedentes criminais.