Polícia

“Queremos esse monstro preso”: dizem familiares de jovem encontrada morta e carbonizada em Paranaguá

Familiares e amigos realizaram uma manifestação nesta segunda-feira, 3, em Pinhais.

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Amigos e familiares de Jenyffer Soares Brau Kruczkievicz Gardini, de 20 anos, realizaram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (3) no Parque das Águas, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi encontrada morta na última quarta-feira, 26, em Paranaguá, após ter sido vista pela última vez no Balneário Praia de Leste, em Pontal do Paraná.

O pai da jovem, Ricardo Issac Gardini, disse ao Portal Nosso Dia, que a família está muito abalada com o caso e quer o ‘monstro’ responsável pelo assassinato preso.

“Eu e a minha esposa estamos muito abalados. A gente acorda e vê a caminha dela ali vazia e é difícil. O que fizeram com ela, desconfiguraram o rosto dela. Era para ser um enterro com caixão lacrado, mas a funerária conseguiu fazer a maquiagem e fizemos um velório digno. Quero que esse monstro seja preso”, disse.

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Familiares e amigos realizaram uma manifestação nesta segunda-feira, 3. Foto: Geovane Barreiro – Nosso Dia

Segundo o pai, Jenyffer nunca deu nenhum tipo de problema para a família.

“Menina excelente, sem problemas com vício e com drogas. Era muito querida no que fazia, seja na igreja, na Prefeitura de Pinhais ou na academia (onde trenava muay thai). A gente está aqui para clamar por Justiça. Ela foi parcialmente queimada, comida por animais. Hoje eu quero clamar por Justiça e é por isso que viemos aqui”, afirmou o pai.

De acordo com Ricardo, a família mora no bairro Alto Tarumã, em Pinhais, e a filha não tinha contado que iria para Pontal do Paraná na última terça-feira (25).

“Ela chegou do mercado com a mãe e 18h30 disse que ia pra igreja, mas estava pensando em ir pra praia. Pegou um Uber até Praia de Leste e ficou lá, até quando perdeu contato com quem estava falando. A partir deste momento, não sei o que aconteceu. Tenho familiares em Pontal, mas ela não chegou a ir lá. Não sei porque ela escolheu esse local”, contou.

Conforme o pai, nos últimos dias a jovem vinha meia cabisbaixa por problemas profissionais.

“Minha filha desde pequena queria fazer o melhor. Queria ser perita criminal, ia começar a faculdade. Ela se cobrava demais. Foi jovem aprendiz na Renault e queria crescer mais. Queria sair da Renault para crescer mais e depois se arrependeu, então ela vinha meio cabisbaixa”, revelou.

Com informações do Portal Nosso Dia

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Maickon Chemure

Formado em Matemática pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (FAFIPAR) em 2018. Desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2024 como Repórter Policial, além de produções audiovisual. Atua há 16 anos na área de reportagem. Exerce as suas atividades na Folha do Litoral News como coprodutor (PJ).