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Polícia

Mais de 40 pessoas são presas em megaoperação realizada pela Polícia Civil em combate ao tráfico de drogas no Litoral do Paraná

Ao todo 36 pessoas foram presas nessa operação, e mais 66 mandados de busca e apreensão cumpridos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas, desde as primeiras horas desta quarta-feira, 3, para cumprir 138 ordens judiciais contra uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas no litoral do estado.

Mais de 300 policiais participam da ação, que visava cumprir 98 mandados de busca e apreensão, 38 mandados de prisão (31 preventivas e sete temporárias) e duas internações de adolescentes. As ações acontecem simultaneamente em Morretes, Curitiba, Pinhais, Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul e Paranaguá, no Paraná, além do município de Mafra, em Santa Catarina.

As investigações, que duraram mais de oito meses, revelaram que o grupo está envolvido em homicídios, tráfico de drogas, roubos, furtos e também visavam a prática de sequestros. Além disso, buscavam ensinar jovens a praticar furtos e roubos.

“Essa investigação foi efetuada pela delegacia de polícia de Morretes e contou com ao menos oito meses de investigação. Essa investigação foi deflagrada após a verificação de que havia o início de uma guerra de facções em Morretes”, disse o delegado André Rosa.

A PCPR apurou que os integrantes possuíam uma estrutura definida e faziam ameaças de morte e agressões contra aqueles que repassavam informações às autoridades. A quebra de sigilo bancário de dois integrantes do grupo revelou uma movimentação financeira de aproximadamente R$ 500 mil.

A operação teve início após um homicídio em Morretes ligado à guerra de facções, ocorrido em outubro de 2023. As investigações apontaram que membros do grupo estavam envolvidos no crime e possuíam uma lista de futuras vítimas devido a disputas entre facções criminosas.

RESULTADO

Ao todo 36 pessoas foram presas nessa operação, e mais 66 mandados de busca e apreensão cumpridos. Durante as buscas, foram apreendidas uma arma, munições de calibre 38, 22 e 12, celulares e quantias de cocaína, haxixe e maconha. 

“A grande parte eram pessoas que faziam parte da arquitetura ali do crime organizado, mas foram presos também cabeças dessa estrutura, não dá para precisar se são líderes, mas praticavam liderança dentro desse grupo”, completou o delegado André.

SEQUESTROS

De acordo com as investigações, esse grupo visava praticar os sequestros para depois executar as pessoas contidas nessa lista, bem como havia planos de sequestro de outras pessoas, embora não nominadas, mas eram planos desse grupo criminoso, que além de incentivar a prática de roubos, também visava a prática de sequestro.

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