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Polícia Federal prende responsável por falsificar lacres de contêineres usados para enviar cocaína para o exterior

A investigação da Polícia Federal conseguiu identificar a pessoa responsável pela falsificação dos lacres colocados em contêineres usados para transportar cocaína

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Uma ação deflagrada por equipes da Polícia Federal, que começou no dia 5 de abril, denominada Operação Kamino, cumpriu três mandados de busca e apreensão, nas cidades de Curitiba e Colombo.

Os documentos foram expedidos pela 14.ª Vara Federal de Curitiba, após representação da autoridade policial e manifestação favorável do Ministério Público Federal. 

A mobilização dos policiais federais tem como foco a repressão a organizações criminosas responsáveis pelo tráfico internacional de cocaína a partir do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP).

As novas investigações e prisões são decorrentes da Operação Enterprise, realizada pela Polícia Federal em novembro de 2020. 

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, nas cidades de Curitiba e Colombo.Os documentos foram expedidos pela 14.ª Vara Federal de Curitiba

LACRES

A continuação dos trabalhos de análise e perícia realizados em materiais apreendidos em outras ações da Polícia Federal permitiu a identificação da pessoa responsável pela falsificação dos lacres colocados em contêineres usados para transportar cocaína.  

O método utilizado pelos traficantes internacionais de droga é popularmente conhecido como rip-on/rip-off, quando os fardos com o entorpecente são colocados dentro da estrutura, sem o conhecimento do exportador. 

A Operação Kamino da Polícia Federal é um desdobramento da Operação Enterprise deflagra em novembro de 2020, considerada uma das maiores mobilizações de forças policiais no combate ao tráfico internacional de drogas

Os criminosos obtinham informações sobre a movimentação e a posição dos contêineres que estavam no pátio do terminal portuário e após terem passado pela fiscalização, e tinham como destino um porto de interesse no exterior, principalmente na Europa, a droga era colocada entre a mercadoria transportada. 

Para executar a “contaminação da estrutura”, o grupo criminoso contava com a participação de caminhoneiros e funcionários da empresa responsável pelo terminal portuário. Além do transporte e inserção da cocaína, eles identificavam com antecedência o lacre original e o seu código e substituíam por um clonado com o intuito de não chamar atenção em outras etapas da fiscalização aduaneira. 

Durante as buscas foram apreendidos lacres de contêineres e insumos utilizados em sua falsificação, como lixas, ácidos e telas de serigrafia.

Durante as buscas foram apreendidos lacres de contêineres e insumos utilizados em sua falsificação, como lixas, ácidos e telas de serigrafia

O investigado foi preso em flagrante, por receptação qualificada, uma vez que encontrado na posse de uma motocicleta com alerta de roubo, além de insumos e ferramentas utilizadas na falsificação de placas e numeração de chassis.

OPERAÇÃO KAMINO

O nome da operação faz alusão ao Episódio II da série Star Wars, em que há um planeta chamado Kamino. Ali habitava uma civilização que desenvolveu uma avançada técnica de clonagem, tal como o fez a organização criminosa investigada, que dependia da incessante clonagem de lacres de contêineres para o êxito de suas atividades ilícitas. 

Com informações e imagens da Comunicação Social da Polícia Federal no Paraná

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