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Polícia Federal cumpre mandado de prisão em Paranaguá

Um homem de 53 anos foi preso em casa, no Jardim América, e levado para a Superintendência da Polícia Federal na capital do estado

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Equipes da Policia Federal cumpriram na manhã desta terça-feira, 13, um mandado de prisão no âmbito da Operação Enterprise, deflagrada em novembro de 2020.

Um homem de 53 anos foi preso em casa, no Jardim América, e levado para a Superintendência da Polícia Federal na capital do estado.

ENTERPRISE

A Operação Enterprise, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de novembro de 2020, em diversos Estados da Federação e em vários países tem como objetivo combater um conglomerado de organizações criminosas ligadas ao crime de tráfico internacional de drogas.

Foram expedidos mais de 153 mandados de busca em apreensão em 10 estados brasileiros e no exterior.

A mobilização de forças de segurança e órgãos de fiscalização aduaneira visa desarticular uma organização criminosa voltada à prática do crime de tráfico de entorpecentes em âmbito de alcance internacional e diversos outros crimes correlatos, tais como lavagem de dinheiro e remessa ilegal de divisas para o exterior.

Foram cumpridos 153 Mandados de Busca e Apreensão, sendo 145 no Brasil e oito no exterior, e 65 Mandados de Prisão. Também foram concedidos 37 pedidos de arresto (mandados de apreensão) de aeronaves.

As investigações iniciaram a partir de uma apreensão realizada em setembro de 2017 por servidores da Receita Federal, que impediram o embarque de 776 quilos de cocaína que estavam sendo exportados pelo Porto de Paranaguá, com destino ao Porto de Antuérpia, na Bélgica.

Com as informações levantadas pela Receita Federal, a Polícia Federal instaurou um inquérito policial e os dois órgãos públicos atuaram em conjunto nas investigações que descortinaram uma vasta organização criminosa, que atuava na exportação de entorpecentes a partir de portos brasileiros para variados destinos no exterior, com predominância para a Europa.

Durante o período investigativo, foram apreendidas perto de 50 toneladas de cocaína ligadas à quadrilha, no Brasil e no exterior. A maior parte das apreensões ocorreu em área portuária, mas houve quantidade significativa de ações em depósitos, estradas, aeronaves e até em embarcações de menor porte, em alto mar.

A organização criminosa atuava também na lavagem de dinheiro, tentando dar aparência legal ao capital ilícito proveniente dos crimes praticados. Para isso, criavam e utilizavam contas de pessoas físicas e jurídicas fictícias sem capacidade financeira, conhecidas popularmente como “laranjas”, para adquirir grande quantidade de bens móveis e imóveis, tais como aeronaves, carros de luxo, apartamentos e fazendas.

A Receita Federal atuou em conjunto desde o início da investigação, tanto na identificação de cargas suspeitas e apreensões de carregamentos de drogas nos portos, através de seus servidores aduaneiros, quanto na identificação de patrimônio oculto dos investigados e origem dos recursos financeiros ilícitos para a aquisição desses bens patrimoniais, através dos servidores da área de pesquisa e investigação e tributos internos.

Além das investigações no Brasil, a interlocução da Receita Federal com as administrações tributárias estrangeiras foi fundamental para o rastreio das cargas ilegais e identificação dos integrantes da quadrilha. A troca de informações, aliada ao gerenciamento de risco e a utilização de cães de faro e escâneres, possibilitou à Receita Federal bater recordes históricos na apreensão de drogas nos últimos anos.

Em 2019, foram apreendidas 58 toneladas de cocaína, o que equivale a 40% do total apreendido na última década.

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