Uma ação conjunta entre o 3.º Distrito Policial (DP) da capital paranaense e o Centro de Operações Policias Especiais (Cope) identificou e prendeu um homem, de 34 anos, suspeito de atentar contra duas empresas de comunicação de Curitiba, em menos de dez dias. A prisão aconteceu no início da tarde de quarta-feira, 21, no bairro Pilarzinho, em Curitiba.
Conforme investigações, o homem utilizou de uma bomba incendiária caseira, conhecida como “coquetel molotov” e jogou contra uma empresa de comunicação, localizada no bairro Vista Alegre. O ataque aconteceu no dia 15 deste mês, por volta das dez horas da noite, e deixou o porteiro do local ferido, o qual foi atendido rapidamente por uma equipe médica e não precisou ser encaminhado ao hospital.
Já o outro ataque aconteceu no final da tarde de terça-feira, 20, contra outra empresa de comunicação, situada no bairro Mercês, ocasião em que o suspeito agiu exatamente da mesma forma. O segurança do local foi atingido, porém não ficou ferido.
O delegado Leonardo Carneiro informa que a prisão do suspeito foi possível devido a um intenso trabalho de inteligência da equipe para identificar o suspeito. “As investigações não cessaram até localizarmos e responsabilizarmos o homem. Por meio de uma denúncia anônima conseguimos chegar até ele e conduzi-lo para a unidade”, afirma.
Para o delegado titular do Cope, Rodrigo Brown, esse é um crime de grande gravidade, pois tenta intimidar empresas de comunicação, que possuem o direito à liberdade de expressão perante a lei. “Devido à gravidade do fato, prestamos todo apoio ao atendimento no local do crime de ambas as situações e em todas as buscas realizadas com o intuito de localizar o suspeito”, finaliza Brown.
Na delegacia o suspeito confessou o crime e alegou que o que motivou a realizar os ataques, seria porque se sentiu ofendido por funcionários das empresas.
O homem foi autuado por tentativa de homicídio continuada e qualificada, em razão da utilização de fogo e pela impossibilidade de defesa da vítima, bem como pelo crime de incêndio.
FONTE: Polícia Civil do Paraná