Na manhã de quinta-feira, 11, policiais militares da 3.ª Companhia e do Curso de Formação de Soldados do 9.º Batalhão receberam orientações do juiz de Direito Fernando Andriolli Pereira e do promotor de Justiça Diogo de Araújo Lima, relacionadas às principais ocorrências registradas na Comarca de Morretes, com o objetivo de aprimorar os encaminhamentos à polícia judiciária e, por consequência, a produção de processo penal com resultado mais eficaz. Também participou do evento o advogado José Horácio Beleti, assessor do juiz Fernando Andriolli.
Para o aluno soldado Adriano Faria Matozo, do Curso de Formação de Soldados do 9.º BPM, foi uma experiência única e enriquecedora. “É muito importante receber essas orientações para que possamos aplicar os conhecimentos na atividade operacional quando estivermos formados”, afirma o aluno soldado Matozo.
Para o juiz Fernando Andriolli, esse evento é de suma importância, pois visa à integração da Polícia Militar, do Poder Judiciário e do Ministério Público, entes com o mesmo objetivo, mas que muitas vezes atuam de forma compartimentalizada e sem troca de experiências. “A Polícia Militar está em uma ponta e o Poder Judiciário na outra de um processo criminal. Então o interessante é interligar essas duas pontas para um melhor resultado”, afirmou o magistrado.
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De acordo com informações da 3.ª Companhia da PM, o juiz externou o desejo de repetir, em breve, outras orientações aos policiais militares de Morretes, sobre temas específicos, como a legislação de crimes eleitorais, visando ao pleito que se aproxima.
“O evento é extremamente oportuno, trazendo essa aproximação entre Polícia Militar, Ministério Público e Poder Judiciário. O papel da Polícia Militar seja no caráter preventivo ou na instrução de um procedimento que resultará em uma ação penal, interessa muito ao Ministério Público para posteriormente instruir essa possível ação. O policial militar, conhecendo alguns posicionamentos jurídicos do Ministério Público e do Judiciário, sente-se mais seguro no exercício da sua atividade, aprimorando seu trabalho e tomando medidas mais eficazes no plano da ação penal”, comentou o promotor Diogo de Araújo Lima.
O capitão Cezar Kamakawa, subcomandante do 9.º Batalhão de Polícia Militar, também esteve presente ao evento. “Essa aproximação atende a uma necessidade da corporação, de conhecer a forma de trabalho do Judiciário e do Ministério Público na Comarca, sanando algumas dúvidas que nossos policiais militares possam ter sobre determinados tipos de crimes, auxiliando inclusive na execução de operações policiais na área da 3.ª Companhia, especificamente em Morretes”, finalizou o oficial.
