Na quarta-feira, 30, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou uma ampla operação em cinco municípios do Paraná de combate à exploração sexual infantojuvenil praticada de forma virtual. Foi feito o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão com apoio da Polícia Federal (PF). A operação teve desdobramento, alcançando Guaratuba, assim como em outras quatro cidades no Paraná: Curitiba, Fazenda Rio Grande, Nova Londrina e Palmas. Toda a ação foi feita de forma simultânea.
“Após aproximadamente um ano de investigações, a PCPR identificou suspeitos de armazenar e compartilhar material pornográfico infantil pela internet. Em um dos casos, foi constatada a produção desse tipo de conteúdo”, informa a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). “As investigações da PCPR apontam que os suspeitos armazenavam e compartilhavam material pornográfico infantil na internet. Em um dos casos, também houve a produção desse material e a prática de estupro de vulnerável”, informou o delegado Thiago Soares.
Segundo a Secretaria de Segurança, operações de combate à exploração sexual infantojuvenil são fundamentais “para proteger os direitos de crianças e adolescentes, garantindo um ambiente seguro e combatendo práticas criminosas que ferem a dignidade e a integridade das vítimas”, acrescenta. “Ao coibir o armazenamento, compartilhamento e produção de material pornográfico infantil, ações como esta reforçam o compromisso da PCPR com a preservação dos direitos humanos e a aplicação rigorosa da lei”, completa.
“Além de interromper atividades ilícitas, essas operações representam um avanço na prevenção de futuros crimes, levando os responsáveis à justiça e ampliando a conscientização sobre a gravidade desses delitos”, ressalta a Sesp.
Segunda fase da operação
O delegado da PCPR, José Barreto, afirma que esta é a segunda fase da operação que foi iniciada em março de 2024 com a prisão em flagrante de dois suspeitos. “A operação teve a primeira fase deflagrada em março, resultando em duas prisões em flagrante. Nesta nova fase, os policiais civis darão continuidade à repressão desses crimes, focando no compartilhamento, armazenamento e produção de material pornográfico infantojuvenil, além do crime de estupro de vulnerável”, afirma.
“A PCPR reforça seu compromisso no combate à exploração sexual infantojuvenil e na proteção de crianças e adolescentes, atuando com rigor para coibir essas práticas criminosas”, finaliza a Polícia Civil.
Com informações da AEN