A mobilização de equipes da Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar do Paraná, Marinha do Brasil e Guarda Portuária, no âmbito da Operação Ágata, apreenderam na manhã desta segunda-feira, 27, mais de 30 quilos de cocaína no terminal de contêineres do Porto de Paranaguá
Os pacotes com a droga estavam escondidos no compartimento que abriga o motor de um contêiner refrigerado que veio da República Dominicana e que passou anteriormente, por um porto espanhol. A estrutura estava vazia. Ninguém foi preso.
Como a rota mais comum do tráfico tem origem nas Américas e destino na Europa, a hipótese mais provável é que a droga tenha sido inserida no compartimento em algum país produtor, porém por algum motivo não foi retirada pelos traficantes na Espanha.
O contêiner seguiu sendo reutilizado e seu conteúdo ilícito não foi detectado na República Dominicana, sendo apreendido pelas forças de segurança brasileiras.
Os tabletes do entorpecente foram detectados durante inspeção de rotina realizada com o apoio de um scanner da Receita Federal.
O helicóptero do órgão federal de fiscalização transportou a cocaína apreendida para a sede da Polícia Federal, em Curitiba.
Todos detalhes sobre a apreensão realizada no Porto de Paranaguá foram repassados para forças policiais que integram a Operação Ágata, bem como administrações aduaneiras estrangeiras. O compartilhamento dessas informações ajudam no combate ao tráfico internacional de drogas.
4.ª APREENSÃO
Foi a quarta apreensão de cocaína realizada pela Receita Federal no Terminal de Contêineres do Porto de Paranaguá (TCP), em 2023. Ao todo já foram apreendidos mais de 137 quilos da droga.
Em 2022, servidores do órgão federal apreenderam mais de 1 tonelada do entorpecente no complexo portuário paranaense.
OPERAÇÃO ÁGATA
A Operação Ágata visa coibir ilícitos transfronteiriços e ambientais por meio de operações interagências e está sendo realizada no litoral do Paraná sob coordenação da Marinha do Brasil e conta com a participação da Polícia Federal, Secretaria da Receita Federal do Brasil, Polícia Militar do Paraná e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Com informações e imagens da RFB