Polícia

Integrante de quadrilha acusada de explodir caixas eletrônicos é preso em Pontal do Paraná

Suspeitos também foram presos em Curitiba e Região Metropolitana, Londrina e Ibiporã e em Santa Catarina

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Dezenove pessoas foram presas na sexta-feira, 17, em uma operação do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em diversos crimes, como explosão de caixas eletrônicos, lavagem das notas e falsificação de documentos e fraudes na venda de imóveis. Uma das prisões ocorreu em Pontal do Paraná.

Na operação, batizada como "Dinheiro Sujo", os policiais apreenderam duas pistolas, mais de R$ 20 mil em dinheiro, drogas e munições de diversos calibres, além de dezenas de documentos que eram usados nas fraudes de estelionato. As ações tiveram apoio das polícias Civil e Militar e o objetivo foi cumprir 28 mandados de prisão outros 40 de busca e apreensão nos Estados do Paraná e Santa Catarina. Nove pessoas não foram encontradas e são consideradas foragidas.

Além de um suspeito preso em Pontal do Paraná, no Estado paranaense foram presas cinco pessoas em Curitiba, duas na Região Metropolitana, cinco em Londrina e uma em Ibiporã. No Estado de Santa Catarina, os policiais prenderam quatro integrantes da quadrilha na cidade de Joinville e uma em São José.

Conforme as informações, divulgadas no site da Polícia Civil do Paraná, as investigações tiveram início em junho de 2016 para tentar identificar criminosos responsáveis por ataques a caixas eletrônicos. Durante todo o trabalho, descobriu-se tratar de uma quadrilha com atuação em "clínica geral", cujos infratores fizeram dos mais diversos crimes a sua profissão na ânsia de obter lucro fácil.

 

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A quadrilha detida nesta operação do Diep tinha como atividade desde a explosão dos caixas eletrônicos até a lavagem das notas que eram manchadas com tinta, uma forma encontrada pelos bancos de inutilizar as cédulas roubadas dos caixas.

As investigações mostraram que os criminosos são responsáveis por dar destinação e reinserir no mercado o produto obtido com a destruição de caixas eletrônicos, retirando toda e qualquer mancha que a cédula apresente.

Além disso, eles cometiam diversos crimes que iam desde a fraude na compra de chip de celular que são cadastrados no nome de outras pessoas, a apropriação e venda de imóveis alheios e fraude a instituições financeiras e operadoras de cartão de crédito. O rol de crimes inclui também falsificação de documentos e porte ilegal de arma de fogo.

A partir das análises de áudios coletados com autorização judicial ficou evidente que os criminosos agem em conluio formando uma organização hierárquica. O esquema inclui um financiador, incluindo uma cadeia de pessoas que falsificam documentos, executam fraudes, se passam por terceiros para colaborar na falsificação e contam até com a participação de mulheres que acompanham a quadrilha para dar conotação de família ao bando alvo dos golpes.

Antes da deflagração da Operação "Dinheiro Sujo", quatro pessoas já tinham sido presas em flagrante e mais duas em cumprimento de mandados por golpes financeiros, arrombamentos de caixas eletrônicos porte de notas falsas.

Mais de 120 policiais participaram da ação policial: homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), unidade de elite da Polícia Militar, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), unidade de elite da Polícia Civil, e ainda policiais civis e militares do Diep e também da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santa Catarina.

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