No próximo sábado, 18 de maio, será realizado em Paranaguá mais um mutirão para colocação de dispositivo intrauterino (DIU). As mulheres que tiverem interesse no método contraceptivo devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. A ação é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde e Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (Fasp).
A ação ocorrerá das 7h às 17h, no Centro de Referência à Saúde da Mulher, localizado na Rua João Eugênio, no Centro de Paranaguá.
A diretora de assistência à saúde da FASP, Mariana Goulart, disse que, no ano passado, o mutirão teve 100% de adesão. “Pretendemos bater a meta esse ano novamente, é muito importante que as mulheres que tenham interesse procurem a unidade básica de sua referência para que passem por consulta para ver se existe o critério para aquela mulher ter o dispositivo. Após a colocação do DIU, essas mulheres vão realizar um exame para verificar se deu tudo certo com o procedimento”, disse Mariana.
Método é disponibilizado pelo SUS
A médica ginecologista, Dra. Ana Luiza Varella Jamnik, afirmou que o DIU é um método contraceptivo de longa permanência. “O DIU que a gente tem no SUS tem validade para 12 anos. Ele é inserido dentro do consultório com anestesia local e a paciente sai daqui já com a solicitação de uma ecografia para checar se está no lugar”, destacou a médica.
A Dra. Ana Luiza finaliza deixando um convite às mulheres de Paranaguá que tenham interesse no método que é seguro e disponibilizado gratuitamente.
“Deixo aberto esse convite a todas as mulheres de Paranaguá com interesse em colocação do DIU T de cobre, que é de duração de 12 anos, e para as adolescentes os mini DIUs que têm duração de cinco anos. Ele é um método reversível e quando você retira o DIU, o retorno à fertilidade é imediato, porque você não tem nenhuma ação hormonal”, declarou a médica.
Cadastro
A superintendente de Assistência à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá, Gislaine Correia, explicou que as mulheres devem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa. Se não houver o cadastro, o mesmo pode ser realizado na hora.
“Vão ser feitas entrevistas com ela e uma triagem para ver se ela se adequa aos requisitos mínimos para ser eleita para o procedimento, a esse método contraceptivo para fazer um melhor planejamento familiar. A gente faz esses mutirões para também levantar a bandeira que é direito da mulher optar como ela vai fazer o seu planejamento familiar e qual método vai adotar”, concluiu Gislaine.