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Meio Ambiente

Reitoria da UFPR participa de soltura de tartarugas em Pontal do Paraná

Animais são reabilitados no Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC)

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Foto: Divulgação/UFPR

O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca, e a vice-reitora, Graciela Bolzon, estiveram em Pontal do Paraná, no Centro de Estudos do Mar da UFPR, para a posse da nova direção do campus, dos professores José Guilherme Bersano Filho e Carlos Adalberto Schneider Batista. Na oportunidade, participaram também da soltura de tartarugas pelo Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC).

O Laboratório de Ecologia e Conservação da universidade realiza um trabalho de resgate e tratamento de animais marinhos que são encontrados debilitados no litoral do Paraná. Desde 2008, o grupo de pesquisa coordenado pela bióloga Camila Domit conduz estudos direcionados a conhecer a megafauna marinha da região e a avaliar suas relações ecológicas e principais ameaças para sua conservação.

O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, e a vice-reitora, Graciela Bolzon, participaram da soltura junto com a equipe de pesquisadores
Foto: Divulgação/UFPR

Centro de reabilitação

Quando os animais são encontrados debilitados, no litoral do Paraná, passam por tratamento no Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise da Saúde da Fauna Marinha (CRED) no Centro de Estudos do Mar (CEM), localizado em Pontal do Paraná. 

A tartaruga-verde é uma das espécies de tartaruga marinha mais abundantes no litoral paranaense. Os pesquisadores observam, com maior frequência, animais juvenis, que buscam áreas de alimentação e desenvolvimento.

As tartarugas que aparecem no litoral do Paraná nasceram em diferentes áreas de reprodução e vem desde a ilha de Ascenção, na Inglaterra, até da costa africana e regiões do Caribe. No Brasil, as principais áreas de desova/reprodução desta espécie são as Ilhas oceânicas de Trindade, Reserva Biológica do Atol das Rocas e Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

Encalhes

Geralmente, as causas dos encalhes desses animais estão associadas à captura acidental em redes de pesca, interação com lixo ou colisão com embarcações. No entanto, exames têm destacado que estes animais já apresentam altos níveis de contaminação química em seus tecidos, de acordo com informações divulgadas pelo LEC.

Os moradores ou visitantes que encontrarem animais marinhos encalhados, debilitados ou mortos, devem avisar a equipe do LEC pelos telefones: 0800 642 3341 ou (41) 99213-8746 (telefone e whatsapp).

Com informações da UFPR e LEC

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