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Meio Ambiente

LEC explica importância de identificar tartarugas reabilitadas e devolvidas ao mar

Anilhas são colocadas com dados do animal

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Foto: Divulgação/LEC-UFPR - Arquivo

Na última semana, o Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), divulgou informações sobre a importância da identificação de tartarugas resgatadas, reabilitadas e devolvidas ao mar no litoral do Paraná, bem como em todo o Brasil e em diversos países. Um processo de anilhamento é feito no animal com uma marcação externa, algo que garante informações importantes que garantem a preservação e o estudo da espécie. 

“O processo de anilhamento é um método de marcação externa usado para tartarugas em vários países no mundo.  No Brasil, quem distribui essas anilhas é o Tamar/ICMBio e cada uma delas tem um número próprio. Todos que realizam reabilitação e pesquisa com tartarugas devem anilhar os animais resgatados antes de devolvê-los ao mar”, explica a assessoria.

Segundo o Laboratório, a anilha é pode ser colocada nas nadadeiras anteriores ou posteriores da tartaruga, algo que depende da espécie marcada.  “Os dados do registro, como local de resgate ou captura da tartaruga, seu tamanho, época do ano, peso, condição de saúde, entre outros, são coletados e encaminhados para um banco nacional de informações”, explica.

Importância

De acordo com a assessoria, este processo de identificação permite que, caso ocorra uma recaptura da tartaruga, os dados sejam comparados com os que foram anteriormente registrados, algo que permite coletar informações de crescimento e deslocamento do animal, assim como a condição de saúde. “As informações obtidas de animais com anilhas são fundamentais e auxiliam o entendimento de espécies marinhas, uma vez que são animais mais difíceis de serem avistados. No caso das tartarugas, elas não têm um comportamento externo da água evidente, realizam grandes deslocamentos e então a marcação permite entender mais sobre o histórico de vida do animal”, salienta.

Como o anilhamento é feito

O LEC ressalta que, antes de voltarem ao mar, as tartarugas reabilitadas no Laboratório são identificadas com anilhas. “As tartarugas-verdes recebem nas nadadeiras dianteiras uma anilha com numeração própria. As informações sobre o animal – como tamanho, peso, onde foi encontrado, entre outras – são vinculadas à numeração da anilha”, detalha.

Com informações do LEC-UFPR/PMP-BS

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