O Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), divulgou um alerta com relação à necessidade de cuidados e prevenção com os pinguins-de-Magalhães que podem ser avistados no litoral do Paraná neste período de inverno. Segundo o LEC, o Brasil já registrou casos dessas aves contaminadas com a Gripe Aviária (H5N1), algo que exige que pessoas não toquem ou cheguem perto desses animais, orientação válida independente do pinguim estar infectado ou não.
“O inverno é a época de migração dos pinguins. Por este motivo, é comum encontrá-los debilitados ou mortos nas praias e como não sabemos se estão infectados ou não, alertamos para que não toquem nestes animais”, informa a assessoria. Segundo o laboratório, a Influenza Aviária é uma doença viral que é altamente contagiosa, atingindo principalmente aves silvestres, bem como mamíferos. “Em humanos o índice de contágio é muito baixo e com riscos bem menores do que nos animais, porém é preciso manter cuidados para evitar a propagação do vírus”, alerta.
“Caso encontre aves silvestres, marinhas ou terrestres, entre em contato com o PMP-BS via 0800 642 3341. As equipes do projeto seguem um protocolo específico recomendado pelos serviços veterinários oficiais (CIDASC e ADAPAR) para atuar em possíveis casos de influenza aviária, contribuindo para a sanidade animal e a segurança dos profissionais envolvidos”, finaliza o LEC.
Casos
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, até o dia 16 de agosto, o Paraná contava com 10 casos de Gripe Aviária, todos eles em aves silvestres migratórias no litoral do Paraná. Os registros ocorreram em Guaraqueçaba (3), Pontal do Paraná (3), Guaratuba (2), Antonina (1) e Paranaguá – Ilha do Mel (1). Na última semana, mais um caso foi confirmado em Guaraqueçaba. Entre as aves com foco da doença constavam cinco trinta-réis de bando, quatro trinta-réis-real e uma gaivota-maria-velha.
Com informações do LEC/PMP-BS