Entre os diversos expositores do setor público e privado na 17.ª Feira do Meio Ambiente, em Paranaguá, está a Portos do Paraná. Os estudantes que passam pelo estande da empresa pública até o sábado, dia 15, na Arena Albertina Salmon, vai conhecer sobre os projetos, principalmente relacionados a compostagem e a diminuição da geração de resíduos.
A bióloga da Portos do Paraná, Jaqueline Dittrich, explicou que foram levadas para o evento algumas técnicas simples de compostagem para serem reproduzidas em casa.
“A gente está trazendo algumas técnicas de compostagem residencial, são técnicas simples de serem replicadas nas casas das pessoas, dos alunos que visitam o estande. A gente está também com várias informações sobre os nossos programas ambientais, especificamente o projeto de saneamento ecológico que a gente está aplicando na comunidade de Eufrasina e também sobre o nosso atendimento à fauna silvestre aqui no Porto”, disse Jaqueline.
Sobre a dificuldade de trabalhar a educação ambiental com crianças e jovens, ela entende que a barreira é captar a atenção para os temas e faze-los refletir sobre o que é apresentado. “Penso que essa é a principal dificuldade, que eles realmente encontrem aplicação para aquilo que está trazendo na vida diária deles. É isso que buscamos com as informações que trazemos na Semana do Meio Ambiente”, destacou Jaqueline.
Compostagem e educação ambiental
A compostagem é uma técnica que envolve a decomposição dos resíduos orgânicos de forma que se transformem em um adubo e possam ser reutilizados.
“E o que isso gera? Na verdade, esse material orgânico que está sendo gerado nas casas, deixa de ser levado ao aterro sanitário, onde ele seria enterrado. É um processo importante para a gente aumentar a vida útil do aterro, pensando principalmente aqui no litoral, onde temos apenas um aterro sanitário”, afirmou a bióloga.
O subproduto da compostagem também pode ser utilizado nas residências, em hortas e plantas. “É bem importante levarmos esse tipo de informação. No estande a gente tem duas técnicas de compostagem, uma delas envolve o minhocário, que tem as minhocas transformando aquele material no húmus; e a compostagem com as caixas, que é uma técnica também bastante simples, que transforma todo aquele material e vira como se fosse uma terra, um composto”, explicou Jaqueline.
Após conhecerem as técnicas e os projetos da Portos do Paraná, os visitantes ganham brindes. “Se a pessoa passa por toda essa trajetória dentro do estande, a gente tem o sorteio de alguns brindes. Com certeza, isso é um atrativo para o público. A gente faz sorteio por meio de uma roleta, todo mundo que participa dessa rodada de conversa no estande pode girar a roleta ao final do percurso e ser contemplado com algum brinde”, afirmou a bióloga.
Trabalho contínuo com educação ambiental
A bióloga finalizou lembrando que a educação ambiental é um trabalho contínuo. “Os temas que envolvem o meio ambiente e a sustentabilidade têm que ser trabalhados continuamente, também de forma transversal, tanto nas escolas, quanto em momentos como esse que a gente tem com os estudantes. É importante justamente que esses temas sejam trabalhados com esse público para que eles cheguem aos seus familiares, aos seus pais, que vão incorporar e serem cobrados por atitudes mais sustentáveis, mais relacionadas aos cuidados com o meio ambiente no dia a dia”, concluiu Jaqueline.