Meio Ambiente

Comercialização de ostras e mexilhões está liberada em Guaratuba

Novas coletas foram realizadas no dias 29 de julho e 1.º de agosto

Depurador de ostras de Guaratuba.Na foto funcionário depura ostras no depurador de Guaratuba. Foto Everson Bressan-AENotícias

A comercialização e o consumo de moluscos bivalves, que englobam ostras, mexilhões, vieiras e berbigões na Baía de Guaratuba, no Litoral do Paraná, foram liberados. A determinação foi publicada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) na sexta-feira, 9, após novas análises da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) comprovarem que os índices de ficotoxina ácido ocadaico estão adequados.

As novas coletas foram realizadas no dias 29 de julho e 1.º de agosto, com resultados respectivamente de 126,2/µg e 40,0µg para o nível da ficotoxina “ácido ocadaico” (DSP), sendo que ambas não ultrapassaram o limite para consumo, que é de 160µg/kg.

Essa conclusão assegura que os níveis detectados nas amostras analisadas são seguros e não apresentam risco à saúde pública quanto ao consumo de ostras e mexilhões produzidos no litoral paranaense, conforme os parâmetros estabelecidos pela regulamentação vigente. A Adapar continuará monitorando as condições sanitárias no litoral para garantir a segurança dos produtos de origem aquática. 

A Sesa havia proibido a comercialização e o consumo dos produtos em 26 de julho até que os índices baixassem. Na época, das duas amostras coletadas pela Adapar, uma havia registrado a presença de 183,8µg/kg da substância, acima do limite máximo, e a outra esteve dentro do limite, com 157,5 µg/kg.

h29m1ms
 A determinação foi publicada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) na sexta-feira, 9 / Foto: IDR-PR

A substância, chamada ficotoxina ácido ocadaico, é produzida por microalgas marinhas que servem de alimento dos moluscos. Ainda que ela não cause mal às ostras e mexilhões, elas podem provocar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia nas pessoas que consomem. O monitoramento é feito a cada três dias.

MARÉ VERMELHA 

Os primeiros sinais da proliferação excessiva das algas produtoras da toxina é a mudança da coloração do mar, que fica avermelhado. O fenômeno, que é temporário, pode ser causado por mudanças nas correntes marítimas e das condições climáticas.

Desde o início das investigações, os produtores de Guaratuba já haviam suspendido ostras dos meios de cultivo por iniciativa própria, por segurança. A mesma medida foi tomada pelos órgãos competentes de Santa Catarina, onde também foi verificado o fenômeno.

Fonte: AEN

Você também poderá gostar

Comercialização de ostras e mexilhões está liberada em Guaratuba

Fique bem informado!
Siga a Folha do Litoral News no Google Notícias.


Comercialização de ostras e mexilhões está liberada em Guaratuba

Leonardo Quintana Bernardi

Jornalista graduado pela PUC-PR com atuação desde 2012 no jornalismo impresso, online e em audiovisual, bem como em assessoria de comunicação. Já trabalhou em órgãos públicos, jornais locais, freelances em veículos de alcance nacional e desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2017. Defensor do jornalismo como meio de transformação social.